segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Convite - Palestra: "O intrincado mundo da Alma - uma visão quantica"

A Maior Flor do Mundo!

Convido vocês a refletir sobre o universo infantil e a sua simplicidade e cuidado naturais!
Para chegar perto de uma criança, precisa vestir a "roupa" de criança que há em você, para poder ser empático, compreender o mundo pelos olhos dela...




Vídeo de José Saramago, escritor português, já ganhou o Prêmio Nobel de Literatura.

domingo, 30 de outubro de 2011

Família, partes que se completam

Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e unir-se-á à sua mulher, e os dois serão uma só carne. (Efésios 5,31)

Para começar a pensar em família:
  • O que é uma família?
  • Qual a função da família?
  • Onde começa uma família? Onde termina uma família?
  • Como se forma uma família?
  • Como a família de origem pode interferir na família nuclear?
  • Qual a importância da família da vida de uma pessoa?
  • Qual a função de cada membro dentro da família?
  • Como cada membro influencia nos demais?
  • Porque comparar a família com um quebra cabeça?
  • E quando alguém tem algum problema, alguma doença, algum vicio?

A palavra família dá uma sensação de aconchego, de amor, de cuidado, de união, de lar... pai, mãe, filho... mas família é muito mais do que todos esses sentimentos, emoções e definições abstratas.
“A família é um sistema concreto composto por elementos que por si só constituem um sistema, e um sistema familiar é um grupo que tem limites e identidade que o diferencia dos outros e o faz único”.
A família tem como função:
·        Proporcionar aos cônjuges uma experiência de sexualidade;
·        Contribuir para a perpetuação da raça através da geração de filhos;
·        Cooperar economicamente através da divisão de tarefas;
·        Manter uma barreira entre as gerações (tabu do incesto);
·        Transmitir cultura aos filhos;
·        Reconhecer quando um de seus membros não é mais criança;
·        Proporcionar condições para que os filhos possam vir a cuidar de seus pais.
Uma família começa quando o filho deixa a casa dos pais, a família de origem, para formar a sua própria família. Assim, o inicio de uma família acontece com a união do casal, e por isso, o relacionamento conjugal constitui o eixo em torno do qual se formam todas as outras relações familiares.
A família nuclear se constitui de pais e filhos.
Os filhos dão aos pais uma chance de conseguir se sentirem adequados, amoráveis, uteis, fortes e completos. Os pais têm nos filhos uma extensão real de si mesmo, e com isso tem a oportunidade de rever todos os seus valores, conceitos, crenças, modelos, maneira de ser e de agir.
O sistema familiar constitui o principal contexto de aprendizado para o comportamento individual, pensamentos e sentimentos. O comportamento de qualquer individuo é uma reação ao complexo conjunto de “regras” previsíveis e regulares que governam seu grupo familiar.
A educação familiar é fundamental: são os pais que formam o ser humano e que transformam o filhote da espécie humana em uma pessoa com determinada moral e costumes, com virtudes e defeitos, e o prepara para a convivência humana e social.
São os pais que ensinam os filhos os conceitos da vida, o que é o amor, como se relacionar com as pessoas, como o homem trata uma mulher, como a mulher trata o homem, o que é um casamento, como ser pai/mãe, e etc.
Ao ver, sentir e ouvir como o pai trata a mãe é que se aprende como um homem trata uma mulher, e o mesmo acontece com a mãe, a maneira como a mãe trata o pai, ensina como a mulher deve tratar o homem. Os pais são os professores da vida.
Na educação e criação dos filhos, geralmente, os pais repetem o modelo de educação que receberam dos seus pais, afinal foram com eles que aprenderam como ser pai/mãe.
É importante ressaltar que quando existe alguma característica, comportamento, ou maneira de agir dos pais que o filho não aceita e não gosta, geralmente faz se igual com os filhos, com o marido/esposa, na família nuclear.
Cada pessoa, membro da família deve assumir o seu papel e função dentro desta família, o pai deve agir e assumir papel de pai, a mãe de mãe, e os filhos de filhos, e assim sucessivamente, mantendo assim a ordem e a hierarquia da família.
Se um dos membros é afetado por um evento, todos os outros também o são, até certo grau. O “doente” é um representante
circunstancial de alguma disfunção no sistema. Os sintomas apresentados por um membro da família é uma maneira de comunicar: “Preciso de ajuda” ou “precisamos de ajuda”.
Ou seja, quando um membro da família tem alguma disfunção, algum problema, depressão, vicio, drogas, álcool, ou qualquer outro sintoma, deve-se considerar que este é apenas parte de um todo, parte de um sistema maior, ele apenas representa a disfunção de toda a família. Assim, quando alguém da família apresenta um problema, toda a família precisa de cuidado e atenção.
A família é como um quebra-cabeça, uma peça encaixa e completa a outra. Cada membro da família completa e encaixa na maneira de ser e agir dos demais membros, e todos juntos formam o “desenho” completo da família.
E Deus? Qual a importância de Deus e da espiritualidade na família? Assim como nosso corpo precisa de alimento físico, também nossa alma precisa de alimento espiritual. E ainda, na completude do ser humano, somos mais do que matéria, somos e temos uma constituição e necessidade da espiritualidade.
A família é a base, o local de segurança, a fonte da vida, de amor, de carinho, de proteção, cuidado e constituição do nosso verdadeiro ser. A família é a essência de cada um.
 Cuide de sua família.


Tatiane Medeiros Cunha
(Palestra Ministrada para o Grupo de casais do Renascer Conjugal no dia 28/10/2011)

Aos casais do Renascer Conjugal

Quero agradecer a cada casal e família que compareceu na Palestra e conversa: “Família, partes que se completam”.
Gosto de preparar cada palestra pensando em cada pessoa que vou encontrar no dia, enquanto pensava e preparava o que gostaria de dizer a vocês, senti o carinho e o cuidado de cada família, a energia de vocês contagiou minha semana e principalmente minha sexta-feira.
Acredito que Deus coloca em nosso caminho pessoas que nos proporcionam e nos ajudam na evolução e crescimento pessoal aqui na terra, assim, acredito que precisava encontrar cada um de vocês por algum motivo em especial.
A preparação dessa palestra me proporcionou, em especial, um repensar sobre minha família, e todos os valores que recebi dela...
Espero que tenha ajudado e contribuído para a reflexão de cada um...
Coloco-me a disposição para realizar junto com vocês mais encontros, palestras e oficinas... 
Deixo a vocês minha gratidão, meu carinho e abraço afetuoso.

Tatiane Medeiros Cunha

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Pontos de Poder

1.       Somos responsáveis pelas nossas próprias experiências.

2.       Cada pensamento que temos cria nosso futuro.

3.       Todos estão constantemente lidando com padrões prejudiciais de ressentimentos, critica, culpa e ódio de si mesmos.

4.       Tudo isso são apenas pensamentos, e pensamentos podem ser mudados.

5.       Precisamos nos libertar do passado e perdoar a todos, inclusive a nós mesmos.

6.       Auto-aprovação e auto-aceitação no “aqui e agora” são as chaves para mudanças positivas.

7.       O ponto do poder está sempre no momento presente.

Retirado do Livro:Ame-se e cure sua vida – Louise L. Hay

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Frase do dia

"Confie em si e não tema ouvir, falar ou se calar.
A autoconfiança tranquiliza o espírito,
dá firmeza no olhar e no coração,
e desfaz temores."

(Autor desconhecido)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Tome uma atitude sensual

A atitude sensual é aquela que nos torna verdadeiramente conscientes do sentir e nos convida a estar presentes com todo o nosso Ser quando tocamos, ouvimos, olhamos intencionalmente para alguém ou para alguma coisa, quando saboreamos alimentos e percebemos fragrâncias e odores no mundo que nos cerca. A atitude sensual nos leva a experimentar o principio de unidade que está por trás de tudo o que é vivido consciente e amorosamente com os nossos sentidos. Quando estamos sensualmente atentos, nossa Essência Divina se gratifica intensamente e nos libertamos da ilusão da separatividade.
Sugestões práticas para uma Atitude Sensual:
·         Não tenha medo de sentir prazer. O prazer é ainda maior quando o sentimos com a Alma.
·         Medite sobre o seguinte: as experiências com os sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato) são diretas, intransferíveis e essencialmente unificadora.
·         Procure estar sempre atento ao que pode descobrir com os sentidos. Quando os cinco sentidos se tornam plenos, há outros mais sutis a serem descobertos e desenvolvidos.
·         Deleite-se nos sentidos maravilhosos que o Criador lhe concedeu. O maior pecado é embotar esses dons divinos.

Retirado do Livro: “O livro das Atitudes”

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Criança: uma importante parte da nossa personalidade!

"Ser criança é acreditar que tudo é possível.
É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco.
É se tornar gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos.
Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles.
É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar.
Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.
Ser criança é o que agente nunca deveria deixar de ser."

    Na teoria da Análise Transacional, como o texto anteriormente postado aqui, a nossa Criança interna faz parte de nós,  é resquício da nossa verdadeira criança que fomos um dia, e é importante a acessarmos para melhor vivermos a vida, com mais leveza, alegria, disposição e emoção!
    Porém, há aqueles que se esqueceram de suas crianças, guardaram-nas em gavetas muito profundas e nem sequer se lembram delas, vivem a vida estressados, cheios de compromissos e sem tempo para uma boa conversa, um passeio no meio da tarde, um sorvete de domingo, namorar no parque e tantas outras coisas legítimas da nossa Criança.
    É importante, lembrarmos sempre desta poderosa energia que dispomos em nós, que é parte de nossa identidade, que tem jeito de falar, de se mostrar, de sentir e de viver!

Pensem nisso e boa semana!

Abraços,

Fabiana Vitorino

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Zé era uma dessas pessoas que vive fugindo das dificuldades.
Sempre procurou caminho mais curto e cômodo. Era mestre em atalhos
Nem sempre suas soluções eram as melhores. Mas sempre estavam de acordo com os seus próprios interesses. Sofrimento era uma palavra que simplesmente não existia no dicionário do Zé.
Tudo o que pudesse provocar algum tipo de desconforto era imediatamente colocado em segundo lugar. Coisas como: solidariedade, amor, desinteressado, humildade, perdão...
Um dia Zé morreu...
Ao chegar no Céu encontrou São Pedro em frente a uma grande porta com uma imensa cruz de mais ou menos cinco metros.
Zé saudou o Santo com a intimidade de um velho conhecido, ... do jeito que fazia com os amigos nos bares da vida, quando queria pedir algum favor.
Depois, então, Zé lhe perguntou: Qual o caminho mais curto para o céu?
São Pedro respondeu:
"Seja Bem-vindo, Zé! A porta é por aqui mesmo ... Entre!"

O Zé entrou e viu uma longa escada, bastante estreita e pedregosa. E perguntou imediatamente, como fazia nos velhos tempos: Não tem um caminho mais curto?
São Pedro respondeu com ternura e autoridade: "Não, Zé. O caminho é esse mesmo. Todos os que entram no céu passam por aqui. E tem mais. Você deverá levar esta Cruz até lá. São apenas cinco quilômetros de caminhada."
O Zé olhou para a Cruz e pensou com seus botões: Vou dar um jeitinho. Agradeceu e saiu com sua Cruz em direção ao Paraíso. Caminhou um quilometro sem dificuldades. Foi então que viu um serrote esquecido no chão. Olhou ao redor, não viu ninguém e não resistindo a tentação, cortou um metro da Cruz.
Continuou o seu caminho mas levou junto o serrote. Mais um quilometro ... mais um metro cortado. Mais um quilometro ... cortou outro metro.
Quando faltava apenas cem metros para chegar no Céu só havia mais um metro da Cruz. E lá ia o Zé carregando a cruz sem dificuldade, como sempre fez durante toda sua vida. Foi então que aconteceu o inesperado. Para chegar até o Céu, seria necessário atravessar um precipício. A distancia até a outra margem é de cinco metros. O Zé podia ver apenas um fogo intenso no fundo do precipício. Faltou coragem... ele não seria capaz de saltar tão longe. Desanimado, sentou. Lembrou então a oração do Anjo da Guarda que aprendera com sua avó.
Começou a rezar ... e logo seu Anjo da Guarda apareceu e perguntou:
* Ei Zé... o que você está esperando? A festa lá no Céu está uma maravilha! Você não está escutando a música e as danças?... Porque você está aqui sentado?
O Zé respondeu: Cheguei até aqui, mas tenho medo de pular este precipício. O Anjo, então, exclamou:
* Ora, Zé use a ponte!
Que ponte?... perguntou o Zé. E o Anjo respondeu: Aquela que São Pedro lhe deu lá na entrada! Onde está a sua ponte, Zé? E, Zé compreendendo o seu grande erro respondeu tristemente ao Anjo:
* Eu cortei!


Autor desconhecido

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Ter ou não ter namorado?

Quem não tem namorado
é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo.
 
Artur da TávolaEsta poesia é atribuída ao poeta Carlos Drummond de Andrade e isso não é correto.
Confiram neste end: http://www.secrel.com.br/jpoesia/autoria.html#namorado


Namorado é a mais difícil das conquistas.
Difícil por que namorado de verdade é muito raro.
Necessita de adivinhação, de pele, de saliva,
lágrimas, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.
Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil .
Mas namorado é mesmo difícil.
Namorado não precisa ser o mais bonito,
mas ser aquele a quem quer se proteger
e quando se chega ao lado dele a gente treme,
sua frio e quase desmaia, pedindo proteção.
A proteção dele não precisa ser parruda, decidida ou bandoleira,
basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado não é quem não tem amor,
é quem não sabe o gosto de namorar.
Se você tem três pretendentes , dois paqueras,
um envolvimento e dois amantes,
mesmo assim pode não ter um namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva,
cinema sessão das duas, medo do pai,
sanduíche de padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho,
quem se acaricia sem vontade de virar sorvete
ou lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade.
Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida,
escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas,
do carinho escondido na hora em que passa o filme,
de flor catada no muro e entregue de repente,
de poesia de Fernando Pessoa,
Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar,
de gargalhadas quando fala junto ou descobre a meia rasgada,
de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia
ou mesmo metrô, nuvem, cavalo alado,
tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado,
fazer sesta abraçado, fazer compras junto.
Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor,
nem ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele,
abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e do amado e sai com ela para parques, fliperama,
beira d´agua, show de Milton Nascimento,
bosques enluarados, ruas de sonho ou musical do metrô.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele,
quem não dedica livros, quem não recorta artigos,
quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado.
Não tem namorado quem ama sem gostar,
quem gosta sem curtir, quem curte sem se aprofundar.
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto
de ser lembrado de repente no fim de semana,
de madrugada ou no meio dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar,
quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações,
quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado quem não fala sozinho,
não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre
e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos,
ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar.
Enfeite-se com margaridas e ternuras
escove a alma com leves fricções de esperança.
De alma escovada e coração estouvado,
saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui
e sorria lírios para quem passar debaixo de sua janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos
e beba licor de conto de fadas.
Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta
e do céu descesse uma névoa de borboletas,
cada qual trazendo uma pérola falante
a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu
aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar
e de repente começar a fazer sentido."

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A nossa Criança interna...

Às vezes nos comportamos como se fossemos uma criança...
E se eu disser que SOMOS SIM CRIANÇAS...
De acordo com a teoria da Análise Transacional, a nossa personalidade se estrutura através dos Estados de Ego que se dividem em Pai, Adulto e Criança. Os Estados de Ego representam comportamentos visíveis que podem ser percebidos por gestos, posturas, maneiras, expressões faciais, entonações e certas palavras.
Os Estados de Ego são registros de experiências reais de eventos internos e externos, os mais significativos dos quais ocorreram durante os cinco primeiros anos de vida. É como se cada um tivesse dentro de si a mesma pequena pessoa que foi aos 3 anos de idade, e também os seus próprios pais.
Estudos e observações têm comprovado que esses três Estados de Ego, Pai, Adulto e Criança, existem em todas as pessoas. Todo o nosso comportamento pode ser relacionado a cada uma dessas partes, e mudamos de uma para a outra constantemente.
Os Estados de Ego é a nossa estrutura interna, e através do conhecimento desses é possível compreender a forma e a maneira que agimos em diversos momentos.  
Neste texto, gostaria de focar e propor uma reflexão sobre o Estado de Ego Criança.
O Estado de Ego Criança são as reações da criança ao que ela viu, ouviu e compreendeu. Quando a pessoa atua neste Estado de Ego, ela comporta-se como fazia quando criança, senta-se, fica de pé, anda e fala como se fosse uma criança, esses comportamentos infantis é acompanhado das percepções, pensamentos e sentimentos correspondentes a uma criança.
A Criança é a fonte de espontaneidade, da sexualidade, das mudanças criativas, e das emoções, alegria, tristeza, medo, raiva, amor. O Estado de Ego Criança é ideal onde se deseja criação de novas idéias, procriação, criação de novas experiências, recreação e assim por diante.
Existem vários acontecimentos do dia a dia, diversos momentos que recria a situação de infância, trazendo os mesmo sentimentos que sentíamos nessa fase de nossa vida. Por exemplo, quando estamos em uma festa nos divertindo, quando estamos jogando, quando sentimos raiva, amor, tristeza, medo; quando estamos doentes, precisando de cuidado, e diversos outros momentos...
O Estado de Ego Criança se divide em três: Criança Livre, Criança Submissa, e Criança Rebelde.
A Criança Livre é a parte de nós que age como uma criança naturalmente, espontaneamente, fazendo suas próprias vontades, e desejos. È a nossa parte espontânea, é onde se encontra qualidades como criatividade, intuição, curiosidade, o impulso de tocar, sentir e explorar. É na criança livre que se encontra também a sexualidade, o amor e todas as outras emoções autenticas.
A Criança Rebelde e a Criança Submissa são chamadas de Criança Adaptada, porque seus comportamentos são resultados da influencia do mundo externo, das regras, valores, modelos, preconceitos, normas que foram ensinadas pelo meio, principalmente pelos pais e outras figuras de autoridade.
Quando estamos em nossa Criança, geralmente estamos sorrindo ou rindo, chorando, tendo explosões de mau gênio, metendo-nos em confusão, divertindo-nos, e fazendo todas as outras coisas que fazíamos quando éramos crianças.

Algumas questões para você conhecer um pouco mais da sua Criança Interna:
·      Peque o seu álbum de família ou qualquer fotografia sua de quando criança. Estude as fotos vagarosamente. Deixe que as lembranças venham à tona
·      Depois de conseguir ter uma imagem sua quando criança, leve essa criança para um passeio imaginário a um lugar calmo, talvez o lugar que costumava ir naquela época.
·      Procure conhecer-se:
            Ouça as mágoas, alegrias e aspirações da sua criança interior.
            Quais são as crenças que ela tem sobre si mesma?
            Prolongue isso até que aprenda algo realmente novo sobre você quando criança.
Exercícios para trabalhar a criança interior
·         Jogos (Baralho, Buraco, Burro, Dominó, Memória, Paciência, e outros)
·         Atividades Manuais (Bordado, Costura, Crochê… )
·         Atividades artísticas (Decoração, Desenhar, Pitar, Dobraduras, Recortes…)
·         Música, Tocar instrumentos, Dança…
·         Atividades de representação
·         Cozinhar
·         Atividades socializantes( Ir a bailes, festas, Conversar… )
·         Atividades passivas (Assistir filme, Assistir show, Ir ao circo, Colecionar objetos, Ouvir musicas, Ouvir estórias)
·         Atividades ao ar livre

Referências Bibliográficas


CREMA, Roberto. Manual de Análise Transacional. 3ª edição. Porto Alegre: Teledata, 1977.
HARRIS, Dr. Thomas A. Eu estou OK, Você está OK. Rio de Janeiro: Editora Artenova, 1977.
JAMES, Muriel & JONGEWARD, Dorothy. Nascidos para vencer: Análise Transacional com Experiências Gestalt. 4ª edição, editora Brasiliense, 1978.
KERTÉSZ, Roberto. Análise Transacional ao Vivo. São Paulo: Summus, 1987.
MEININGER, Jut. O sucesso através da Análise Transacional. Rio de Janeiro: Editora Artenova, 1974.
STEINER, Claude. Os papéis que vivemos na vida. Rio de Janeiro: Editora Artenova, 1976.



Tatiane Medeiros Cunha

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Depende de Nós...

Aproveitando a energia da semana das Crianças, post para vocês amigos, clientes, parentes, seguidores... uma música para relembrar e nos aproximar da nossa Criança interna... Todos nós ainda somos Criança!!!!

Tatiane Medeiros

Depende de Nós

Ivan Lins

Depende de nós
Quem já foi ou ainda é criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo melhor
Depende de nós
Que o circo esteja armado
Que o palhaço esteja engraçado
Que o riso esteja no ar
Sem que a gente precise sonhar
Que os ventos cantem nos galhos
Que as folhas bebam orvalhos
Que o sol descortine mais as manhãs
Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem feito
Se a vida sobreviverá
Que os ventos cantem nos galhos
Que as folhas bebam orvalhos
Que o sol descortine mais as manhãs
Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem feito
Se a vida sobreviverá
Depende de nós
Quem já foi ou ainda é criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo melhor


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O Ser Criança e Adolescente: uma nova ética para estes sujeitos de Direitos

Lembro-me de uma mesa-redonda num projeto em que eu era monitora com o tema “criança: sujeito de direitos”, com a presença de psicólogo, assistente social e juiz. Fiquei me recordando dos discursos ali legitimados, tentando dar visibilidade à criança como sujeito, como ser humano capaz de viver, e de ser resguardado na família, na escola, na comunidade, nos atendimentos de suas necessidades.....
Apesar dos grandes esforços da lei de compensar um passado histórico da infância, no qual a criança era tida como “bichinho de animação dos adultos”, ou “adulto em miniatura”, sendo deste modo, um ser em desvantagem em comparação com o adulto, pode-se perceber que ainda carregamos e vemos os resquícios trevosos de uma Idade Média não muito distante de nossas cidades modernas e burguesas atuais...
O que assistimos hoje são as mais variadas atrocidades feitas contra as crianças, ou ainda a maneira velada com que elas são tratadas nas escolas, e em outros contextos de suas vidas, ou ainda abandonadas e precisando adquirir a autonomia e a capacidade do adulto em se “virar nos 30”...e a sociedade civil, com algumas de suas entidades responsáveis procura elaborar leis, estatutos, para garantir de alguma forma a sobrevivência humana desses seres de infância...marcada pela violência, pelo descaso, pelo abuso, pela falta de direitos, incluindo uma educação de qualidade....
Revisitando lugares meus, em outros momentos de minha formação em Psicologia, deparo-me com a lembrança de dois documentários que assisti um chamado “Crianças Invisíveis” em que tive a oportunidade de assistir em dois momentos, uma vez numa aula que me despertou para o cuidado e o olhar para a infância e suas mais variadas manifestações e depois durante um estágio em Psicologia Escolar.
Já o outro vídeo, construído e divulgado na plataforma de educação da Petrobrás, “Porta-Curtas – A invenção da infância” remonta a historia da construção da infância e que mesmo hoje, o que vemos é a manutenção de um status quo, em que as crianças independente de serem de classe média, alta ou baixíssima, convivem em ambientes que em nada se parece com o romantismo da infância, aquela relegada ao brinquedo, ao direito sagrado de brincar, descansar e não se preocupar com nada...
Percebemos ora assustados, ora aterrorizados, ora acuados, ora abismados no como a configuração da infância tem se reconstruído nos mais diversos moldes...convivendo com a violência, o trabalho infantil, os abrigos, o abuso, as múltiplas atividades diárias, como: natação, inglês, balé, futebol..etc...suscitando questionamentos, tais como: em qual momento sobra espaço para ser criança? Como podemos garantir o que é previsto em lei, nos estatutos? Será que a construção das leis vão de encontro as realidades múltiplas da criança brasileira??? Ou não, os profissionais que as constroem se embasam em modelos românticos e idealizados?
Mas não quero criticar nem a maneira como as infâncias se fazem, nem como as leis são construídas...ou talvez não queira fazê-lo depreciativamente...procuro antes fazer um exercício reflexivo...convidando a mim mesma e ao leitor que me lerá, a pensar sobre as múltiplas realidades do Brasil com suas infâncias ricas, carentes, sedentas de fome, de cuidado ou de um olhar terno...e pensar sobre o exercício profissional da Psicologia, aquele que escolhi para mim e no qual desempenho já desde os primeiros passos trilhados nos estágios....nestes tive a oportunidade em dois momentos de entrar em contato com universos diferentes de crianças, em creche, escola, no hospital e mesmo na clinica, e hoje no contexto exclusivo da clínica e as várias infâncias com as quais me deparo também como terapeuta infantil....
Então me pergunto: o quão preparados nós estamos para lidar com estas crianças? Por que não conhecemos, estudamos e propomos discussões sobre o ECA, ou mesmo sobre os direitos humanos da criança, sobretudo, ao longo de nossa formação? Por que só na disciplina de Ética é resguardado esse momento?
É preciso parar e buscar compreender os direitos, os deveres, os possíveis caminhos que poderemos empreender no atendimento a criança, ao adolescente, que deixa de ser criança, e que fica no lugar da passagem entre o mundo infantil e o adulto... Será? Será que apenas representa isso a adolescência? Será que continuar pensando o ser humano como passível do desenvolvimento geral como a Psicologia insiste em manter ajuda-nos a entender a singularidade de cada adolescente que nos procura, ou que nos deparamos em nosso cotidiano de prática?
            Pensando então na diversidade que demarca os espaços das crianças e dos adolescentes, será que o que temos em termos de teoria e prática em Psicologia empodera o discurso dos mesmos? É possível com as ferramentas que temos hoje fazer um trabalho minimamente ético e voltado para a garantia dos direitos humanos destes seres que somos chamados a atender? Acredito que mesmo se não o tivermos, temos condição de construir as ferramentas necessárias, tal como ferramenteiros, como nos dizeres de Vygotsky, quando faz um apelo aos profissionais Psi e da Educação.
Lendo o ECA, pude sentir novamente a mesma sensação que tive ao ler o nosso código de Ética, a impressão de que a lei é muito linda e muito geral....mas o quão distante ela fica da prática e de cada um de nós, e fiquei me perguntando como então apreender tais propostas?
Um caminho que me agrada é o convite a discussão de tais temas, é abrir ao debate na formação de Psicólogos e também de Assistentes Sociais, Médicos e demais profissionais que lidam com a infância, então porque não dizer também dos Professores, e das próprias famílias, para pensar em cima do material que contempla os direitos e deveres do ECA, e no nosso caso, é criarmos espaços de conversação em nosso cotidiano sobre o nosso código de Ética, podendo compreendê-lo a luz de nossas realidades, de nossos cotidianos, de nossas dúvidas e não incorporar tais leis ou regimentos como “bíblias” que devem ser mantidas debaixo do braço sob pena de exclusão se não seguirmos a risca...acho que vale sempre o exercício da reflexão, do quanto estamos próximos do que nos é solicitado, do que nos é vedado, do que nos é resguardado....
Fiquei pensando em algo, que pode parecer estranho...mas porque não nos permitirmos também o estranhamento (?!), de construir uma cartilha de ECA para os mais interessados, as crianças e os adolescentes, criando uma linguagem clara e acessível e abrindo espaços de conversa nas escolas, nas comunidades, nas clinicas para pensar e ouvir da parte deles o que acham de tudo aquilo e como poder garantir tudo o que está previsto ali? Com a ajuda deles, porque não? Acho que assim a lei tem mais condições de sair do papel, de sair do poder sacralizado do especialista e encontrar as mãos de quem realmente interessa....
E a nós psicólogos cabe a práxis constante, que envolve a ação e a reflexão, e a pergunta: será que em minha prática diária eu coaduno com ações anti-éticas e desmoralizantes do sujeito? Será que eu mantenho o rótulo, a falta de escuta, de direito? Ou não, eu problematizo, asseguro o discurso daqueles que atendo?  
Fiquei imensamente grata por ter lido a cartilha construída por diversos membros CFP dos direitos humanos no que diz respeito às práticas em Psicologia....me enriqueceu enquanto humana, e enquanto profissional Psi.. acredito que .independente da área que o profissional da Psicologia for seguir, sempre vale a reflexão dos discursos impregnados nas instituições, nos lugares  que forem atuar e o exercício de desconstrução, de buscar o novo, de resgatar o direito das pessoas.
E não dá pra pensar Criança ou Adolescente sem pensar Família, formas de convivência em casa, ou no ambiente onde moram. E pensar família é apreender que na sociedade “pós-moderna” que vivemos hoje, o que se percebe é a construção de novas configurações familiares, daí para se trabalhar com os sujeitos é preciso se despir dos pré-conceitos e dos valores arraigados do que seja uma família ideal e estar verdadeiramente aberto para conhecer o outro, o seu modo de vida, as suas carências, as suas aspirações. O ECA preconiza muitos itens que me fazem pensar em modelos ideais, mas como poderíamos então aproximar tais regimentos do real em que estamos mesmo imersos?
Por exemplo, creio que para pensar infância não dá para continuar desconectado dos outros profissionais que igualmente lidam com esta porção da sociedade, é preciso construir parceiras com a Educação principalmente e permitir o espaço para a família, bem como com as Instâncias Jurídicas e demais profissionais dependendo do contexto ou da necessidade.
Manter o olhar, o trabalho e as intervenções fragmentados não se constitui como modalidade possível, a meu ver de poder abarcar o todo da infância. E sinceramente, acredito demais no poder da Educação e do quão interessante e produtiva poderia ser uma parceria neste sentido, muito poderia ser feito e efetivado em termos de garantir os direitos e ensinar e negociar os deveres dos jovens e de nossas crianças brasileiras.
Ideal? Utópico? Pode até ser...mas as leis também o são, e nem por isso deixam de existir!

Por Fabiana Cândida Vitorino

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Silencie-se!

Por alguns instantes,
deixe de lado o pensamento inquietante,
o problema que parece não ter solução,
tudo o que é conflitante,
o desespero que as vezes é a própria ilusão...

Silencie-se!
A água mais barrenta fica clarinha sem movimento.
Deixe a sua mente livre, leve, pronta para soluções.
O agitado corre tanto e não chega a lugar nenhum,
o desesperado quando está se afogando, morre antes,
o aflito é quase sempre o que leva a pior parte,
por isso, diante da maior dificuldade,
silencie-se, acalme-se...

Não espalhe a sua dor, seja reservado.
Não aumente o problema, não comente.
Não prolongue o sofrimento. Não o valorize!
Espere um pouco, antes de gritar,
antes de dar aquele tapa que coça a mão,
antes de falar aquele palavrão.
Espere...

Olha o tempo!
Ele não corre, nem atrasa, simplesmente anda.
É você quem se deixa levar pelo tic-tac.
Se espera a angústia, ele parece não ter fim,
se é muita alegria, ele voa.
Então, se o momento é de sofrimento,
é tempo de oração, de jejum e meditação.
Se é alegria e contentamento,
é tempo de interiorizar-se, de curtir o momento,
de relaxar ao sol, de dizer: é o meu momento!

Isso!
Agora é vida nova!
Novo tempo, novo momento.
Cheire-se, respire o seu próprio perfume,
valorize-se, goste mais de você.
Tudo é possível ao que crê.
Então, acredite um pouco mais em você.
E prepare-se para vencer.

Existe a hora de se calar e a hora de falar...fique atento ao seu GRANDE INTERIOR, para cuidar do melhor que há em você!

Tenham todos um bom dia e um ótimo início de semana!!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

"A arte de não adoecer"

Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças
como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a
repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar,
confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O
diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.
Se não quiser adoecer - "Tome decisão"
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A
indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é
feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder
vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de
doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
Se não quiser adoecer - "Busque soluções"
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a
lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que
lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce
existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa
que se transforma em doença.
Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que
está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas
de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a
saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e
pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.
Se não quiser adoecer - "Aceite-se"
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos
algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que
não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos,
destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é
sabedoria, bom senso e terapia.
Se não quiser adoecer - "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria
liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há
relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.
Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida
longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom
humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.

Autor desconhecido!