quinta-feira, 29 de setembro de 2011

História dos Dois lobos dentro de nós...

Os anciões Cherokee estavam preocupados com um dos garotos da tribo que, por se sentir injustiçado, tornou-se agressivo. O avô do menino o traz para perto de si e diz:

- Eu entendo sua raiva. Há uma batalha terrível entre dois lobos que vivem dentro de mim. Esses dois lobos tentam dominar o espírito de todos nós.
Um é Mau. Seus dentes são fortes como raiva, inveja, ciúme, tristeza, cobiça,
 arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade,
 orgulho, superioridade e ego.

 O outro é Bom. Seu olhar é forte como alegria, esperança, serenidade, paz, humildade, empatia, bondade, generosidade, verdade, perdão, compaixão, harmonia e fé.

 O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:

- Qual lobo vence?
 
O velho índio respondeu:

- Aquele que você alimenta!

Recomeçar

Não importa onde você parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível e
necessário "Recomeçar".

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida e o mais importante...
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado...

Chorou muito?
foi limpeza da alma...

Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia...

Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechaste a porta até para os anjos...

Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora...

Pois é...agora é hora de reiniciar...de pensar na luz...
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal
Um corte de cabelo arrojado...diferente?
Um novo curso...ou aquele velho desejo de aprender a
pintar...desenhar...dominar o computador...
ou qualquer outra coisa...

Olha quanto desafio...
quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te
esperando.

Tá se sentindo sozinho?
besteira...tem tanta gente que você afastou com o
seu "período de isolamento"...
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza...
nem nós mesmos nos suportamos...
ficamos horríveis...
o mal humor vai comendo nosso fígado...
até a boca fica amarga.

Recomeçar...
hoje é um bom dia para começar novos
desafios.

Onde você quer chegar?
ir alto...sonhe alto... queira o
melhor do melhor... queira coisas boas para a vida...
 pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos...
 se pensamos pequeno...
coisas pequenas teremos...

já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor...
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental...
joga fora tudo que te prende ao passado... ao mundinho
de coisas tristes...

fotos...peças de roupa, papel de bala...ingressos de
cinema, bilhetes de viagens...
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados...
 jogue tudo fora... mas principalmente...
esvazie seu coração... fique pronto para a vida...
para um novo amor...

 Lembre-se somos apaixonáveis...
somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
 afinal de contas...
Nós somos o "Amor"...

" Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do
tamanho da minha altura."

Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Onde está o foco da sua lanterna?

Vivemos em busca do amor, da felicidade e do bem estar...
Gosto de comparar essa busca com um longo caminho...
Caminho de crescimento, evolução, transformação, e auto-conhecimento...
Um caminhar constante com estradas muitas vezes escuras...
Acredito que cada pessoa tem em mãos uma lanterna, um instrumento para iluminar esse caminho...
Vivemos numa sociedade onde somos educados e treinados para segurar a lanterna nas mãos e iluminar o que vem a frente...
As pessoas, os lugares, as conquistas, o emprego, a casa, o carro, os bens materiais...
E como é a luz que nos permite enxergar... Só conseguimos ver o que está fora de nós, o que está sendo iluminado...
E é onde iluminamos que buscamos a felicidade e o amor.
Nos amigos, nas festas, nas conquistas, no namorado, esposo, filhos... tudo externo a nós...
E mesmo conquistando tudo o que desejamos, continuamos a procurar...
Até que um dia cansados, e sem esperança...
Já adoecidos, sem energia, e desacreditados na existência da felicidade e do verdadeiro amor...
Viramos a lanterna para nós...
Com o foco de luz a nos iluminar, nos deparamos com coisas boas e outras nem tão boas assim...
Sentimos raiva, tristeza, MEDO... alegria...  um mistura de sentimentos...
Com o tempo aprendemos a nos aceitarmos...
Com a aceitação encontramos o verdadeiro amor...
O amor próprio...
E é só com muito amor próprio que encontramos verdadeiramente o outro...
E no encontro com o outro é que conseguimos mudar o que não nos agrada...
É com o foco de Luz iluminando a nós mesmo que encontraremos o amor e a verdadeira felicidade
Onde está o foco da sua lanterna?
Viva na Luz!
Tatiane Medeiros Cunha

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Frases reflexivas

“Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas as vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco. Quer me absorver  a outra pessoa toda. Essa vontade de ser um outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida”
 (A bela e intensamente humana Clarice Lispector!)

Como estar plena para viver o instante?
Será que Alberto Caeiro realmente conseguia?
Quero viver o instante-já de Clarice sem lembranças de um ontem e preocupações com um depois...

(Por Fabiana Vitorino)

sábado, 24 de setembro de 2011

Historinhas do macaco

Viajava certa vez, por uma esquecida estrada do deserto, um homem no seu automóvel. De repente, um pneu furou. Para sua consternação, deu-se conta de que não tinha macaco para levantar o carro e trocar o pneu. Nesse instante, lembrou-se de ter passado por um posto de serviço cerca de 8 Km atrás, de modo que começou andar naquela direção. E ia pensando. “Pois é, nessa lonjura de deserto não há outros por perto. Se o dono desse aqui não quiser me dar uma ajuda, não vai haver outro lugar onde ir. Estou realmente nas mãos daquele sujeito. Ele pode me cobrar os olhos da cara só pra me emprestar o macaco pra eu trocar o pneu. Ele poderia cobrar R$ 250,00... poderia cobrar R$ 500,00... ele poderia chegar até R$ 1200,00 e eu não poderia fazer nada porque eu simplesmente... mas que f.d.p.! Pelo amor de Deus, mas como tem gente que se aproveita da desgraça dos outros!” Nisso, ele chega ao posto. O dono se aproxima e pergunta de modo amistoso: “Olá, posso ajudá-lo em alguma coisa?” E o nosso amigo respondeu: “olha aqui, pega o seu maldito macaco e enfia ele no...... !”

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Vi (ve) ndo

Entrega, vida, plenitude
Como é bom poder ser você mesmo
Como a vida é cheia de surpresas
É na arte do encontro que agente se faz pleno,
Intenso, contente
Sensação de força
Máscara
Porque as usamos?
Porque as mantemos?
As vezes me incomodava por não usá-las,
me sentia desnudada, insegura, incapaz,
hoje sei que sou transparente
a menina transparente
a menina que se mostra
se expõe, se oferece à vida
vida que se faz disso...
poesia, paixão, encantamento
entrega, doçura, sofrimento
Hoje sei que meu sofrimento me completa
Descompletando.
Sou tantas coisas, máscaras
Sou meus muitos eus, meus muitos
Desvarios, descompassos, tropeços,
Sentimentos, sou raiva, sou amor,
Sou ódio, mas também sou calmaria,
Paixão, doçura, ilusão
o branco da folha me convida
Junto com a melodia a ser a minha estrada,
Meu caminho
Meu caminho é lento, progressivo, tortuoso,
Intenso, sou pequena, sou grande,
tenho fome
de pessoas,
Fome de histórias para contar,
de ser eu mesma sempre,
Fome de afeto,
de carinho,
de desejo,
Fome de compreensão,
Mas também dou comida,
a quem Precisa,
a quem me encontra,
Posso ser tantas coisas, o que eu quero ser:
Cansei de tentar achar respostas,
Quero apenas a companhia das perguntas,
Das coisas fugidias e calmas,
Ora incompreensíveis, ora desveladas...
Para que saber tudo?
Se a graça, a magia do existir está em procurar como gravetos o caminho? A trilha?
azul é a cor que escrevo, é dele que posso colocar minhas palavras
Meus sentimentos, como é bom essa arte de escrever,
Às vezes, caminhando pela rua me vem um desejo imenso de ser eu mesma,
De me revelar...no papel,
essa cumplicidade minha e do papel, que tem começado e me feito maravilhas,
é intenso e profundo,
relação de amor e ódio com o papel...
a música me invade, hoje estou num dia milkshake,
dia que dá vontade de ser vivido inteiro e não pela metade,
quero o sabor das horas,
quero a entrega dos minutos,
quero o colorido das vozes,
quero o abraço amigo e atento...
sou atenta e curiosa,
mas posso ser também descompromissada como quem olha pela janela o jardim ao entardecer,
não é preciso ter filosofia nenhuma, como diz Alberto Caeiro.

Dialogações de um ser em trans(forma)ção!!

Autoria: Fabiana Cândida Vitorino

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O PRINCÍPIO DO VAZIO

Tens o hábito de juntar objetos inúteis
Neste momento, crendo que um dia
(Não sabes quanto) poderá precisar deles.

Tens o hábito de juntar dinheiro
Só para não gastá-lo,
Pois pensas que no futuro
Poderá fazer falta.
Tens o hábito de guardar roupa, joguetes,
Sapatos, móveis, utensílios domésticos
E outras coisas
Que já não usa há bastante tempo.

E dentro de ti?...
Tens o hábito de guardar o que sentes,
Broncas, ressentimentos, tristezas,
Medos, pessoas, etc....

Não faças isso.
É anti-prosperidade.

É preciso criar um espaço, um vazio,
Para que as coisas novas
Cheguem a tua vida.
É preciso eliminar o que é inútil
Em ti e em tua vida,
Para que a prosperidade venha.

É a força desse vazio
Que absorverá e atrairá
Tudo o que desejas.

Enquanto estiveres
Material ou emocionalmente
Carregado de velharias inúteis,
Não haverá espaço aberto
Para novas oportunidades,
Os bens precisam circular...
Limpa gavetas, armários,
Teu quarto, a garage...
Dê o que não usas mais.

A atitude de guardar
Montes de coisas inúteis
Amarra tua vida.
Não são os teus guardados
Que estancam tua vida,
E sim, o significado
Da atitude de guardar.

O guardar significa
Possibilidade de falta, carência.
É crer que amanhã pode faltar
E tu não terás meios
De prover tuas necessidades.

Com essa postura,
Tu envias duas mensagens
Ao teu cérebro e tua vida:
1º... não confias no amnhã.
2º... Crês que o novo e o melhor
Não são para ti,
Já que te alegras em guardar
Coisas
velhas e inúteis.

Depois de ler isto, não o guarde...
Mande-o a outros.

texto de: Zé Lacerda

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Redescobrir a poesia no corpo e na alma...

Exausta
O corpo pede descanso
É preciso tempo
Para acomodar
Para digerir
Para compreender
Como é interessante
A experiência da
 dúvida
do incômodo
do desassossego
aquilo que te tira do
eixo,
do centro
te reconecta a outra coisa
mas que flui
intui
não conclui
e abre
portas, janelas, ouvidos
possibilidades para
compreender o novo
de novo...
Se
Estou vazia
Estou pronta para
Entrar em
CO(N)TATO...
Olhos
Olhar tocando sem tocar
Sentir vibrando sem olhar
Deixar ficar
Só...
No silêncio...no encontro...
Sensação de fusão
Fragmentação
Reorganização
O corpo pede descanso
A alma pede expansão
E a mente pede licença
Para ampliar
Mais a emoção em detrimento da
RAZÃO...

Fabiana Cândida Vitorino

terça-feira, 20 de setembro de 2011

ENCERRANDO CICLOS

“Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
 Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és...
E lembra-te: “Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.”

Fernando Pessoa

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Pessoal, em breve estaremos inaugurando a sessão de comentários sobre filmes e livros que valem a pena serem vistos e lidos!!
Abraços,
Equipe do Nosso Canto


O Amante

"Muitas pessoas tem um amante e outras gostariam de ter um.
Há também as que não tem, e as que tinham e perderam". 

Geralmente, são essas últimas que vem ao meu consultório,
para me contar que estão tristes
ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc.
Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver
e que não sabem como ocupar seu tempo livre.
Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança.
Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme: "Depressão", além da inevitável receita do anti-depressivo do momento.
Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que não precisam de nenhum anti-depressivo; digo-lhes que precisam de um AMANTE!!!
É impressionante ver a expressão dos olhos delas
ao receberem meu conselho.
Há as que pensam:
"Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas"?!
Há também as que, chocadas e escandalizadas, se despedem e não voltam nunca mais.
Àquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte: "AMANTE" é aquilo que nos
"apaixona", é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono, é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir.
O nosso "AMANTE" é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta.
É o que nos mostra o sentido e a
motivação da vida.
Às vezes encontramos o nosso
"AMANTE"
em nosso parceiro, outras, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis.
Também podemos encontrá-lo
na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política,
no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto....
Enfim, é "alguém!" ou "algo" que nos faz "namorar a vida"
e nos afasta do triste destino de
"ir levando"!..E o que é "ir levando"? Ir levando é ter medo de viver.
É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão,
perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva.
Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão, de que talvez possamos realizar algo amanhã*.
Por favor, não se contente com
"ir levando";
procure um amante, seja também um amante e um protagonista
... DA SUA VIDA!

Acredite:
O trágico não é morrer,
afinal a morte tem boa memória, e nunca se esqueceu de ninguém.
O trágico é desistir de viver...
Por isso, e sem mais delongas,
procure um amante ...
A psicologia após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental: 

"PARA  ESTAR SATISFEITO, ATIVO
E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ,
É PRECISO NAMORAR A VIDA".

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

VIVER NÃO DÓI


 Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer,
apenas agradecer por termos conhecido
uma pessoa tão bacana,
que gerou em nós um sentimento intenso
e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer
pelas nossas projeções irrealizadas,
por todas as cidades que gostaríamos
de ter conhecido ao lado do nosso amor
e não conhecemos, por todos os filhos que
gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,
por todos os shows e livros e silêncios
que gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco,
mas por todos os momentos em que
poderíamos estar confidenciando a ela
nossas mais profundas angústias
se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos,
mas porque o futuro está sendo confiscado de nós,
impedindo assim que mil aventuras
nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e
nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo,
mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.

Carlos Drummond de Andrade



quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Quando me amei de verdade


Quando me amei de verdade pude compreender
que em qualquer circunstância, eu estava no
lugar certo, na hora certa. Então pude relaxar.

Quando me amei de verdade pude perceber que
o sofrimento emocional é sinal de que estou indo
contra a minha verdade.

Quando me amei de verdade parei de desejar
que a minha vida fosse diferente e comecei a ver
que tudo o que acontece
contribui para o meu crescimento.

Quando me amei de verdade comecei a
perceber como é ofensivo tentar forçar alguma
coisa ou alguém que ainda não está preparado
- inclusive eu mesmo.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar
de tudo o que não fosse saudável.
Isso quer dizer: pessoas, tarefas, crenças e -
qualquer coisa que me pusesse pra baixo.
Minha razão chamou isso de egoísmo. Mas hoje
eu sei que é amor-próprio.

Quando me amei de verdade deixei de temer
meu tempo livre e desisti de fazer planos.
Hoje faço o que acho certo e no meu próprio
ritmo. Como isso é bom! ...

Quando me amei de verdade desisti de querer ter
sempre razão, e com isso errei muito menos vezes .

Quando me amei de verdade desisti de ficar
revivendo o passado e de me preocupar com o
futuro. Isso me mantêm no presente, que é
onde a vida acontece .

Quando me amei de verdade percebi que a
minha mente pode me atormentar e me
decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço
do meu coração, ela se torna uma grande e
valiosa aliada

Texto de: Kim e Alison McMillen

domingo, 11 de setembro de 2011

AUTOBIOGRAFIA EM 5 ATOS

1. Ando pela rua
há um buraco profundo no passeio
eu caio lá dentro
estou perdido - sem esperança
não foi culpa minha
após uma eternidade consigo sair.

2. Ando na mesma rua
há um buraco profundo no passeio
eu finjo que não vi
eu caio de novo lá dentro
não acredito que estou lá novamente
mas não foi culpa minha
após muito tempo consigo sair.

3. Ando na mesma rua
há um buraco profundo no passeio
eu vejo o buraco
eu caio de novo lá dentro - virou hábito
meus olhos estão abertos
eu sei onde estou
foi culpa minha
saio imediatamente.

4. Ando na mesma rua
há um buraco profundo no passeio
eu contorno o buraco.

5. Ando em outra rua.