segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

É hora de analisar...


“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano
se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa
outra vez
com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui para adiante vai ser diferente...”

 

Convido você a pensar e avaliar esse ano que se encerra.

·        Como foi sua vida PROFISSIONAL? Que nota, de 0 a 10, você daria para sua vida profissional em 2012? O que pode melhorar? O que VOCÊ pode fazer para melhorar?



·        E sua vida FAMILIAR? Qual a nota? O que foi legal, o que não foi tão bom assim, e o que foi péssimo? O que pode melhorar? O que você pode fazer para melhorar?

 

·        E na área AFETIVA/SEXUAL? O que teve de bom? E de ruim? Qual a nota, de 0 a 10?

 

·        E PESSOAL? Como foi seu ano pessoal? Cuidou de você? Aprendeu coisas novas? O que pode melhorar? Qual a nota?

 

 

·        E SOCIAL? Qual a nota?

 

·        ESPIRITUAL? Faça uma AVALIAÇÃO GERAL do seu ano. Escreva, visualize, deixe as lembranças mais concretas, não fiquei apenas no plano do pensamento, isso vai ajudá-lo a ter mais clareza e precisão.

Depois de uma boa avaliação e balanço, vamos aos PLANOS E DESEJOS PARA O NOVO ANO.

O que você deseja? Pense em cada área novamente, assim por partes é mais fácil. PROFISSIONAL / FAMILIAR / AFETIVA/SEXUAL / PESSOAL / SOCIAL /ESPIRITUAL.

Faça perguntas em cada uma delas.

O que eu quero?

Que mudanças quero efetivar?

O que posso fazer para mudar e aproveitar as mudanças?

Em que prazo?

O que posso fazer para me boicotar?

Escreva, visualize!

Bom trabalho!

Tatiane Medeiros Cunha

sábado, 29 de dezembro de 2012

45 lições que a vida me ensinou


Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade. Ela assina uma coluna no
The Plain Dealer, Cleveland, Ohio.

"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições
que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."

Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:

1.. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. É bom ficar bravo com Deus Ele pode suportar isso.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A Samambaia e o Bambu


Certo dia, decidi dar-me por vencido. Renunciei ao meu trabalho, às minhas relações e à minha fé. Resolvi desistir até da minha vida.

Dirigi-me ao bosque para ter uma última conversa com Deus.
“Deus”, eu disse: “O Senhor poderia me dar uma boa razão para eu não entregar os pontos?”

Sua resposta me surpreendeu: “Olhe em redor. Você está vendo a samambaia e o bambu?”

“Sim, estou vendo”, respondi.

“Pois bem, quando Eu semeei as samambaias e o bambu, cuidei deles muito bem. Não lhes deixei faltar luz e água. A samambaia cresceu rapidamente. Seu verde brilhante cobria o solo. Porém, da semente do bambu nada saía.

Apesar disso, eu não desisti do bambu. No segundo ano, a samambaia cresceu ainda mais brilhante e viçosa. E, novamente, da semente do bambu, nada apareceu.

Mas, eu não desisti do bambu. No terceiro ano, no quarto, a mesma coisa. Mas, no quinto ano, um pequeno broto saiu da terra. Aparentemente, em comparação com a samambaia, era muito pequeno, até insignificante.

Seis meses depois, o bambu cresceu mais de 50 metros de altura.
Ele ficara cinco anos afundando raízes. Aquelas raízes o tornaram forte e lhe deram o necessário para sobreviver.

A nenhuma de minhas criaturas eu faria um desafio que elas não pudessem superar.”

E, olhando bem no meu íntimo, disse: “Você sabia que durante todo esse tempo em que você vem lutando, na verdade, estava criando raízes?

Eu jamais desistiria do bambu. Nunca desistiria de ti. Não se compare com outros. O bambu foi criado com uma finalidade diferente da samambaia, mas ambos eram necessários para fazer do bosque um lugar bonito.

Seu tempo vai chegar”, disse-me Deus. “Você crescerá muito!”

“Quanto tenho de crescer?” Perguntei.

“Tão alto como o bambu?” Foi a resposta. E eu deduzi: Tão alto quanto puder!
 

 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mude

Mude.
Mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção os lugares por onde você
passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço
alguns dias.
Tire uma tarde inteira pra passear livremente na
praia, ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma do outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros
jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia,
o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo
jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida, compre pão em outra
padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas,
troque de carro, compre novos óculos, escrevas outras
poesias.
Jogue fora os velhos relógios,
quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros
teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se que a vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um novo emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais
prazeroso,
mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas.
Mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o
dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!

Texto de Edson Marques - acesse o blog do autor em http://mude.blogspot.com.br/

Postado por Tatiane Medeiros

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Paciência

Hoje compartilho com vcs a música do Lenine - Paciência!




Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber ?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber ?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...
Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber ?
Será que temos esse tempo
Pra perder ?
E quem quer saber ?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida não para não...
A vida não para...

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Relacionamento

Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.

Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah, terminei o namoro...
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...
- Cinco anos.... que pena... acabou...
- é... não deu certo...

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.

Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.

Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.

Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.

E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.

Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.

Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.

Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?

O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.

Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?

Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.

E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.

Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.

Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar...

Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ????
Arnaldo Jabor

Postado por Tatiane Medeiros

Tome uma atitude PACIENTE


A atitude paciente surge espontânea quando seguimos com atenção o fluir de cada momento presente. Para tomar essa atitude, é preciso que deixemos de lado a pressa e o ímpeto da emoção impensada. Em seu lugar, invocamos a calma e a capacidade maravilhosa que nos vem da Alma de suportar com segurança e firmeza eventuais desafios e mudanças de planos. Essa atitude nos coloca num tempo diferente do tempo do relógio e percebemos que tudo segue um processo natural e orgânico. O que seria de todos os seres da criação se a paciência maternal e paternal não estivesse presente para apoiá-los no seu desenvolvimento? A paciência que vem da alma é a fonte infinita de apoio seguro com o qual podemos sempre contar.

 

Sugestões práticas para um atitude Paciente:

·         Procure escutar melhor e entender melhor as diferentes expressões das crianças sempre que estiver em contato com elas. (Faça o mesmo com a sua criança interior.)

 

·         Quando numa fila de banco ou repartição publica, procure lembrar da presença angélica em cada ser e silenciosamente procure ver o melhor nas pessoas e nas situações. Isso opera milagres.

 

·         Diminua a velocidade com que você normalmente realiza suas tarefas, caso seja apressado demais.

 

·         Participe de atividades grupais. Escute as pessoas; deixe que cada uma se expresse a sua vez.

 

 

Retirado do Livro: “O livro das Atitudes”
 
Postado por Tatiane Medeiros

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Tempo: ele está passando mais rápido? Dá para desacelerar?

O relógio do mundo contemporâneo bate cada vez mais rápido. Em resposta, surge a necessidade de equilibrar os ponteiros internos e externos

Texto Raphaela de Campos Mello | Design Roberta Jordá | Ilustração Alberto Ruggieri/Getty Images

Enquanto o tempo acelera e pede pressa, eu me recuso, faço hora, vou na valsa.” O ato de rebeldia manifesto na canção Paciência, composta pelo músico pernambucano Lenine, ainda é para poucos. No Ocidente, sobretudo nas grandes cidades, a maioria das pessoas responde à pressa com mais pressa. E, assim, o culto da velocidade se retroalimenta, constituindo um dos males da atualidade. Vive-se com a incômoda sensação de que as 24 horas do dia são insuficientes para a montanha de afazeres que só tende a espichar. Antes que se possa colocar a culpa no relógio, cujos ponteiros, segundo rumores, estariam em franca aceleração devido ao aumento da velocidade de rotação do planeta, a física está aí para absolver o medidor universal de tempo. “O período de rotação da Terra aumenta cerca de 0,002 segundo por século, ou seja, serão necessários 100 mil anos para que ele aumente 2 segundos. Portanto, a velocidade de rotação do globo não influencia de maneira real a passagem do tempo para nós”, esclarece Adilson de Oliveira, doutor em Ciências e professor associado do Departamento de Física da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), autor de A Busca pela Compreensão Cósmica (Edufscar). Se o tique-taque segue sua cadência costumeira, o problema só pode estar no cronômetro interno do homem contemporâneo. “Fisicamente, o tempo não está sendo alterado. A sensação que temos de que ele está passando mais rapidamente está relacionada com o estilo de vida que adotamos”, assegura o físico.
"Desacelerar é possível", Didi Sudesh, raja iogue
A raja iogue indiana Didi Sudesh, coordenadora da Brahma Kumaris, na Alemanha, esteve recentemente no Brasil e ministrou a palestra Desacelerar É Possível: em Harmonia com o Tempo. BONS FLUIDOS conversou com ela.
BF: De que forma podemos construir uma relação amistosa com o relógio?
DS: Precisamos diminuir o ritmo. Quando estamos relaxados, nossa eficiência aumenta. A energia muda quando colocamos plena atenção nas tarefas e tomamos o tempo como amigo.
BF: Como melhor aproveitar o tempo livre?
DS: Voltando-se para dentro, a fim de explorar o tesouro espiritual. Assim, quando retornamos ao trabalho, o conhecimento adquirido será aplicado. Há uma reapropriação da confiança, do autorrespeito e da apreciação.
Aprender a priorizar


“Há cada vez mais demandas com as quais se deve lidar, mas o dia continua tendo apenas 24 horas. A sensação, portanto, é de compressão do tempo”, concorda Luís Mauro Sá Martino, doutor em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), autor de Comunicação e Identidade (Paulus), entre outros títulos. Não bastasse o acúmulo de tarefas e funções, a instantaneidade que norteia o uso das tecnologias digitais passou a turbinar o dia a dia. “A possibilidade de estar conectado a todo momento preencheu alguns espaços de tempo até então livres”, aponta Martino. “O excesso de estímulos e informações compromete a produtividade e a qualidade de vida”, diagnostica Christian Barbosa, especialista em gestão de tempo e autor de Equilíbrio e Resultado – Por Que as Pessoas Não Fazem o Que Deveriam Fazer? (Sextante), entre outras obras. Antes que a saúde e o bem-estar paguem pela aceleração, precisamos aprender a planejar e priorizar. Dois verbos-chave dos novos tempos, de acordo com Barbosa. A expressão “tempo líquido”, cunhada pelo sociólogo polonês e crítico da modernidade Zygmunt Bauman, sintetiza outro aspecto relevante desse debate. Ao forjar tal metáfora, o intelectual disseca, com rigor, a sociedade do século 21. De acordo com essa análise, o novo envelhece em tempo recorde, as relações começam e terminam num piscar de olhos, as identidades se reformulam do dia para a noite. Impera em diferentes campos da existência, portanto, a lógica do consumo e do descarte instantâneo. O que, segundo o estudioso, contribui para acirrar a sensação de que o tempo escorre silenciosamente.

A histeria em relação ao correr das horas, entretanto, é anterior ao boom dos smartphones e tablets. No início dos anos 80, o médico americano Larry Dossey já havia atentado para o que ele chamou de “doença do tempo”, em referência à obsessão coletiva de que os minutos nos escapam e, portanto, é preciso acelerar a passada na tentativa de agarrá-los. Soma-se a isso a identificação com o ritmo postulado pelo capitalismo, segundo o qual precisamos extrair o máximo de produtividade das horas. Eis o berço de um ideal de conduta que resultou em excessos e desequilíbrios como esgotamento físico e mental, ataques de ansiedade e daí para pior.
Desacelerar é a meta


O historiador escocês Carl Honoré, difusor do movimento Slow – que prega a desaceleração das atividades cotidianas –, se percebeu como parte dessa manada ensandecida. O choque de realidade o sacudiu ao se ver numa livraria em vias de comprar um livro para o filho pequeno intitulado Histórias para Fazer Dormir em Um Minuto. Isso porque a vida “transformou- se numa corrida de obstáculos para tentar encaixar mais coisas no dia”, ele escreve no livro Devagar – Como um Movimento Mundial Está Desafiando o Culto da Velocidade (Record). “Quero ser capaz de ler para o meu filho sem ficar olhando para o relógio. Quero encontrar uma maneira de viver melhor.” Outro rebelde, como o cantor Lenine.

Nem todos têm essa clareza. A dinâmica da urgência perene e da maximização do tempo foram introjetadas de tal modo que passaram a moldar a percepção acerca dos processos orgânicos e psíquicos, do desenvolvimento profissional, da construção da intimidade e até do desfrute do lazer – basta lembrarmos que alguns roteiros de férias excluem o descanso propriamente dito. Acontece que certas coisas possuem cadência própria. A digestão completa leva de 24 a 72 horas para se efetivar, a gravidez, cerca de nove meses, cada estação do ano, 90 dias. Na visão do filósofo italiano Mauro Maldonato, autor de Passagens de Tempo (Edições Sesc SP), suprimir essas nuances em nome do pragmatismo equivale a esvaziar a própria vida de significados profundos. Segundo ele, tal postura inibe a assimilação da experiência vivida, por meio da qual o tempo se manifesta, englobando “outras esferas do humano: a recordação, a espera, a esperança, a coragem, a nostalgia”, escreve.

A terapeuta eutonista Andréa Bomfim Perdigão, autora dos livros Sobre o Silêncio e Sobre o Tempo (Pulso), de São Paulo, reconhece a importância desse resgate. “Há uma distorção da velocidade com que a vida deveria acontecer e o corpo é a porta de entrada para a desaceleração”, afirma. A profissional sensibiliza seus pacientes por meio de manobras e toques sutis. Ela busca acordar o indivíduo para a sua realidade interna, para o vasto espectro de sensações, sentimentos e percepções acessíveis somente na quietude. “Estamos pouco presentes na vida porque há muita distração, sem falar que o trabalho invadiu a rotina de forma descontrolada”, adverte ela, que defende a revalorização do ócio, do respiro entre chegar e partir para a próxima tarefa, da chance de olhar nos olhos do interlocutor, de apreciar o pôr do sol, de estar ao lado de alguém que precisa de ajuda. Ao apagarmos esses momentos vitais da agenda, acumulamos tensões nas articulações e nos músculos. Constrições que, segundo a terapeuta, geram dor, desconforto, enrijecimento. “É comum o paciente não perceber que está balançando os dedos sem parar ou movimentando os globos oculares de um lado a outro enquanto tenta relaxar de olhos fechados”, conta. “Nas pausas, olhamos para dentro de nós mesmos, para o que está bom e para o que está ruim. Tomamos conhecimento da vida”, destaca Andréa.

Para Barbosa, o bom balanço da vida é alcançado quando o indivíduo é capaz de alinhar o que quer conquistar e o que lhe faz bem – afetos, lazer, esporte, cultura, viagens. “Quanto mais tempo dedicamos a nós, maior é a vitalidade, a disposição e a produtividade.” O cientista social Luis Mauro Sá Martino está de acordo: “Aristóteles lembra que o caminho ideal é o equilíbrio: sem excesso de atividades, que levaria a desgastes, sem excesso de descanso, que pode resultar na estagnação”. A questão aqui é superar o receio de parar e, com isso, se desatualizar ou perder o fio da meada, preocupações comuns para quem atua no mundo corporativo.
Busque o equilíbrio


A advogada e professora universitária Camila Marques Gilberto, 31 anos, de Santos, no litoral paulista, encontrou a medida do equilíbrio. Mas só depois de enfrentar noites de insônia, crises de rinite e até palpitações provocadas pelo estresse. Workaholic assumida, ela abraçou a intensa rotina do escritório, mais aulas na universidade e o trabalho numa ONG. “Percebi que era hora de abrir mão de algo”, conta. Reduziu o ritmo da advocacia e reintroduziu na agenda o lazer e o contato com pessoas queridas. “Saí do papel de vítima. Meu nível de estresse vem diminuindo e sinto que as coisas estão fluindo melhor”, diz. Renata de Macedo Soares, 54 anos, presidente da Associação Morungaba, em São Paulo, voltada para a inclusão social por meio da dança, atravessou processo semelhante. “Ante a ampliação das atividades da entidade, acelerei meu ritmo”, conta. Sobrecarregada e insatisfeita com a nova dinâmica, sentiu necessidade de restabelecer a harmonia interior. “A eutonia tem me ajudado a olhar para dentro”, revela.

Aproveitar bem o tempo significa, segundo a terapeuta Andréa Perdigão, estar inteiro nas escolhas, conferindo consistência e profundidade ao fazer. Nesses momentos de lucidez e paz interior, parece tão óbvia a resposta para a pergunta que não quer calar: para que correr tanto, se a vida é tão rara?

Publicado em 28 de Outubro de 2012 - http://casa.abril.com.br/materia/tempo-desacelerar-equilibrio?utm_source=redesabril_casas&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_bonsfluidos

Postado por Tatiane Medeiros

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Metade - Oswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

Postado por Tatiane Medeiros

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Objetivos ou Desejos?! Obrigação ou Prazer?!

Objetivo é uma meta ou alvo que se quer atingir; um fim, uma posição estratégica a ser obtida, um propósito a ser satisfeito. O termo objetivo traz uma sensação de obrigação, dever...
O que “tenho que fazer”, no sentido de obrigação, de dever, tem origem no Estado de Ego Pai. O Estado de Ego Pai é a parte da personalidade que age, pensa, sente de acordo com os aprendizados recebidos dos pais e demais figuras de autoridades nos primeiros anos de vida. São os valores, crenças, regras, tradições.
E o desejo? O desejo é vontade acompanhada de um elemento afetivo. E o desejo dá a sensação de algo agradável, e o desejo tem origem no Estado de Ego Criança. O Estado de Ego Criança é a parte da personalidade que age, pensa e sente como a criança que a pessoa foi. É a fonte da espontaneidade, da sexualidade, das mudanças criativas, das emoções e afetos, fonte de prazer e satisfação.
E se os objetivos vêm do Pai, e os desejos da Criança, e ainda, se não se atinge o objetivo se não o deseja: Deseje seus objetivos... transforme seus objetivos em desejos!
1.      Faça uma lista dos seus desejos.
Escreva numa folha de papel o que lhe vier à cabeça, sem nenhuma correção, ou julgamento de certo ou errado. É a sua lista. Não mostre a ninguém até que a tenha analisado. Escreva todos os desejos que lhe vier à cabeça, sejam imediatos ou em longo prazo, tolos, picantes, pequenos ou grandes.
Uma vez postos no papel, os desejos se tornam concretos, e assim é possível estudá-los, reorganizá-los, apagá-los reorganizá-los, apagá-los e corrigi-los.

2.      Especifique cada desejo.
Quanto mais especifico, maiores as chances de conseguir.

3.      Estabeleça prioridades, pois os desejos podem ser muitos, mas é preciso pensar no tempo.

4.      Obtenha informação e examine criticamente cada desenho.
É essencial para se obter o que deseja examinar e obter todas as informações relacionadas a cada desejo, e com essa análise pode se chegar a conclusão de que não se quer absolutamente isso.

5.      Classifique seus desejos em:
1)      coisas que você pode fazer sozinho e que nada custam;
2)      coisas que você pode fazer sozinho e que custam alguma coisa;
3)      coisas que você pode fazer com os outros e que nada custam;
4)      coisas que você pode fazer com os outros e que custam alguma coisa.

6.      Verifique que parte de você é responsável por cada desejo: Pai, Adulto e Criança, ou uma combinação dos três.
Se o desejo não é da Criança, provavelmente não realizará, pois é a Criança que proporciona a motivação do “desejar”. Se o desejo é apenas da criança, talvez a sua realização não seja algo bom, pois a Criança não leva em consideração as consequências e outras realidades. Se o desejo é apenas do Pai, pode-se sentir um forte dever, uma ordem, e com isso a Criança pode sentir medo, e o medo pode prover alguma motivação, mas o medo, embora possa ter raízes na preservação da vida, nem sempre produz enriquecimento de vida. O Adulto precisa envolver-se também no desejo, pois é ele que entra com o “como fazer”. A associação entre o Adulto e a Criança é por vezes bem sucedida. A compreensão objetiva é função do Adulto. A combinação Pai, Adulto e Criança, se tal configuração for possível, significará em geral que o desejo será realizado.

Realize seus desejos e seja feliz!
Tatiane Medeiros Cunha

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Ordem e Amor na Família

Olá leitoras e leitores que nos acompanham!!

Assistam a este instigante vídeo do Dr. Fernando de Freitas que nos oferece uma forma de olharmos para nossas famílias e nossa relações familiares com mais equilíbrio!!!

Desejo a vocês boas e potentes reflexões e re-decisões de vida!!
Grande abraço
Fabiana Vitorino

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Poetando na vida...

Gente
Gente que sente
Gente que sente o repente
Gente que sente o repente de repente
e repetindo-se
descobre...
o sabor da vida
a cor do drama
a ventura dos dias
o aconchego da cama
e o de repente se torna presente
e o presente se torna passado
e o passado se torna memória
e a memória compõe a história de toda gente.

Por Fabiana Cândida Vitorino

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O segredo dos cinco furiosos!

Olá pessoal, vale a pena assistir a este vídeo! Conta a trajetória de cinco animais mostrando como suas forças e fraquezas quando conscientes e harmônicas podem ser utilizadas para uma grande transformação em suas vidas!
Grande abraço
Fabiana Vitorino

Golfinho, a carpa e o tubarão

Uma brilhante metáfora criada por Dudley Lynch e Paul Kordis do Brain Technologies Institute - do tubarão, da carpa e do golfinho.
       Existem três tipos de animais: as carpas, os tubarões e os golfinhos. A carpa é dócil, passiva e que quando agredida não se afasta nem revida. Ela não luta mesmo quando provocada. Se considera uma vítima, conformada com seu destino.
       Alguém tem que se sacrificar, a carpa se sacrifica. Ela se sacrifica porque acredita que há escassez. Nesse caso, para parar de sofrer ela se sacrifica. Carpas são aquelas pessoas que numa negociação sempre cedem, sempre são os que recuam; em crises, se sacrificam por não poderem ver outros se sacrificarem. Jogam o perde-ganha, perdem para que o outro possa ganhar.
       Declaração que a carpa faz para si mesmo:
·         "Sou uma carpa e acredito na escassez. Em virtude dessa crença, não espero jamais fazer ou ter o suficiente. Assim, se não posso escapar do aprendizado e da responsabilidade permanecendo longe deles, eu geralmente me sacrifico."
       Nesse mar existe outro tipo de animal: o tubarão. O tubarão é agressivo por natureza, agride mesmo quando não provocado. Ele também crê que vai faltar. Tem mais, ele acredita que, já que vai faltar, que falte para outro, não para ele!
       "Eu vou tomar de alguém!" O tubarão passa o tempo todo buscando vítimas para devorar porque ele acredita que podem faltar vítimas. Que vítimas são as preferidas dos tubarões? Acertou, as carpas. Tanto o tubarão como a carpa acabam viciados nos seus sistemas. Costumam agir de forma automática e irresistível. Os tubarões jogam o ganha-perde, eles tem que ganhar sempre, não se importando que o outro perca.
       Declaração que o tubarão faz para si mesmo:
·         "Sou um tubarão e acredito na escassez. Em razão dessa crença, procuro obter o máximo que posso, sem nenhuma consideração pelos outros.
Primeiro, tento vencê-los; se não consigo, procuro juntar-me a eles."
O terceiro tipo de animal: o golfinho. Os golfinhos são dóceis por natureza. Agora, quando atacados revidam e se um grupo de golfinhos encontra uma carpa sendo atacada eles defendem a carpa e atacam os seus agressores.
       Os "Verdadeiros" golfinhos são algumas das criaturas mais apreciadas das profundezas. Podemos suspeitar que eles sejam muito inteligentes - talvez, à sua própria maneira, mais inteligentes do que o Homo Sapiens. Seus cérebros, com certeza, são suficientemente grandes - cerca de 1,5 quilograma, um pouco maiores do que o cérebro humano médio - e o córtex associativo do golfinho, a parte do cérebro especializada no pensamento abstrato e conceitual, é maior do que o nosso. E é um cérebro, como rapidamente irão observar aqueles fervorosos entusiastas dedicados a fortalecer os vínculos entre a nossa espécie e a deles, que tem sido tão grande quanto o nosso, ou maior do que o nosso, durante pelo menos 30 milhões de anos.
       O comportamento dos golfinhos em volta dos tubarões é legendário e, provavelmente, eles fizeram por merecer essa fama. Usando sua inteligência e sua astúcia, eles podem ser mortais para os tubarões. Matá-los a mordidas? Oh, não! Os golfinhos nadam em torno e martelam, nadam e martelam. Usando seus focinhos bulbosos como clavas, eles esmagam metodicamente a "caixa torácica" do tubarão até que a mortal criatura deslize impotente para o fundo.
       Todavia, mais do que por sua perícia no combate ao tubarão, escolhemos o golfinho para simbolizar as nossas idéias sobre como tomar decisões e como lidar com épocas de rápidas mudanças devido às habilidades naturais desse mamífero para pensar construtiva e criativamente. Os golfinhos pensam? Sem dúvida. Quando não conseguem o que querem, eles alteram os seus comportamentos com precisão e rapidez, algumas vezes de forma engenhosa, para buscar aquilo que desejam. Golfinhos procuram sempre o equilíbrio, jogam o ganha-ganha, procuram sempre encontrar soluções que atendam as necessidades de todos.
       Declaração que o golfinho faz para si mesmo:
·         "Sou um golfinho e acredito na escassez e na abundância potenciais. Assim como acredito que posso ter qualquer uma dessas duas coisas - é esta a nossa escolha - e que podemos aprender a tirar o melhor proveito de nossa força e utilizar nossos recursos de um modo elegante, os elementos fundamentais do modo como crio o meu mundo são a flexibilidade e a capacidade de fazer mais com menos recursos."

Postado por Tatiane Medeiros

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Amor

Evite sempre julgar, pois o amor é a melhor atitude com relação a nossos adversários e a vingança é a arma  da auto-destruição. Acredite muito no seu amor!


Tenham uma boa semana...

Mensagem de autoria desconhecida.

Postado por Fabiana Cândida Vitorino

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Tome uma atitude MOLDÁVEL

Ser moldável é ser como a água que, sem medo e sem culpa, pode ocupar os espaços que estão disponíveis no momento presente. A água se adapta e flui preenchendo espaços e se tornam abertos, com docilidade, sem insistência, seguindo as leis básicas da vida. Penetrando, purificando, nutrindo, a atitude moldável nos conecta com os princípios de fluidez e nos torna conscientes da necessidade de deixar fluir, de deixar mudar, porém sem perder o contato com a nossa qualidade essencial.

Sugestões práticas para um atitude Moldável:
·         Esteja atento ao movimento e ao ritmo do que acontece na sua vida. Conecte-se com o observador interno e deixe que as coisas fluam no ritmo certo.

·         Pratique a docilidade À menos resistência, não insista; faça como a água: contorne a pedra.

·         Veja como anda o seu jogo de cintura. Solte o peso dos ombros e alivie a tensão no maxilar. Quando as coisas não fluem como a gente quer, é porque há alguma coisa importante a ser percebida.

·         Flexibilize suas crenças. Algo em que acreditamos hoje pode não ser necessário amanhã.


Retirado do Livro: “O livro das Atitudes”

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Há coisas bonitas na vida...


 
COISAS BONITAS
 
NA VIDA!
 
Bonitas são as coisas vindas do interior, as palavras simples, sinceras e significativas.

Bonito é o sorriso que vem de dentro, o brilho dos olhos...

Bonito é o dia de sol depois da noite chuvosa ou as noites enluaradas de verão em que todos saem de casa.

Bonito é procurar estrelas no céu e dar de presente ao amigo, amiga, namorado...

Bonito é achar a poesia do vento, das flores e das crianças.

Bonito é chorar quando se sentir vontade e deixar que as lágrimas rolem sem vergonha ou medo de crítica.

Bonito é gostar da vida e viver do sonho.

Bonito é ser realista sem ser cruel, é acreditar na beleza de todas as coisas.

Bonito é a gente continuar sendo gente em quaisquer situações.

Bonito é você ser você !
Autor desconhecido
 
Postado por Tatiane Medeiros

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Ser ou não ser Lápis...eis a questão!


O menino observava seu avô escrevendo
em um caderno, e perguntou:

- Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?O avô sorriu, e disse ao netinho:
- Sim, estou escrevendo algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usando. Espero que você seja como ele, quando crescer.O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou:- Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de tão especial?- Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô.

Primeira qualidadeAssim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.
 
 
-Segunda qualidade: Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um “apontador”. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversidades da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.
 
Terceira qualidadeAssim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.

Quarta qualidade: Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência.

- Finalmente, a quinta qualidadedo lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e marque positivamente a vida das pessoas.

  
 Autoria desconhecida

Postado por Fabiana Vitorino 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O casulo

O grande escritor grego Nikos Kazantzakis conta que, quando criança, reparou num casulo preso a uma árvore, onde uma borboleta preparava-se para sair. Esperou algum tempo, mas como ela estava demorando muito resolveu acelerar o processo, esquentando o casulo com seu hálito. A borboleta terminou saindo, mas morreu em seguida, pois suas asas tinham continuado presas.
"Era necessária uma paciente maturação feita pelo sol, e eu não soube esperar", diz o escritor. "Aquele pequeno cadáver é, até hoje, um dos maiores pesos que tenho na consciência. Mas foi ele que me fez entender o que é um verdadeiro pecado mortal: forçar as grandes leis do Universo".
É preciso paciência, aguardar a hora certa e entregar-se  com confiança ao ritmo que Deus escolheu para a nossa vida.
 
Texto retirado do livro: Como atirar vacas no precipício.
Postado por: Adriana Francisca de Oliveira
 

VIVER É DIFERENTE DE SOBREVIVER

  
É triste ver tanta gente lutar para sobreviver. E não estou falando apenas daqueles que ganham salário mínimo, mas de executivos que vivem angustiados com tantas pressões, de empresários que fogem de suas famílias, pois não aprenderam a amar, de pessoas de todos os níveis sociais que estão sempre assustadas perante a vida.

São pessoas que não vivem. Apenas sobrevivem, como se estivessem numa crise asmática permanente: aquela eterna falta de ar e, de vez em quando, o alívio rápido e passageiro. Logo depois sentem de novo o sufoco insuportável. Essas pessoas não vivem, sobrevivem. E apenas sobreviver é trabalhar em algo sem sentido só para manter o salário; é fazer joguinhos de poder para manter o emprego; é sair com alguém que não se ama somente para aplacar a solidão; é ter relações sexuais só para manter o casamento; é não conseguir desgrudar os olhos da TV, com medo de escutar a voz da consciência; é ter de tomar alguns drinques para conseguir voltar para casa.

A sociedade nos pressiona diariamente para nos transformar em máquinas. Todos os dias, pela manhã, uma multidão liga seu corpo como se fosse mais uma máquina e sai pela porta para uma repetição infinita de ações rotineiras sem nenhuma relação com sua vocação e seu talento. E muita gente chama a isso livre-arbítrio.

Depois vão a massagens, saunas, fazem um monte de ginástica em busca de um pouco de energia extra para, no dia seguinte, voltar a fazer o mesmo trabalho que não tem nenhuma relação com sua alma.
Muitos estados de depressão são, na realidade, frutos de uma terrível sensação de inutilidade. Esse olhar vago do deprimido é muitas vezes o olhar de quem poderia ter aproveitado as oportunidades da vida, mas não soube valorizar o que era realmente importante.

Se, por acaso, você se identificou com a descrição acima, está na hora de mudar. Aproveite o início de um novo ano ! O filósofo espanhol Julián Marías escreveu que a infelicidade humana está em não preferir o que preferimos. Quando uma pessoa não prefere o que prefere, acaba se traindo. As escolhas de nossa vida têm sempre de privilegiar a nossa essência. Nossa vocação não tem nada a ver com ações sem afeto. O ser humano nasceu para realizar a sua vocação divina. No entanto, quantas vezes acabamos nos dedicando exclusivamente à sobrevivência!

Sobreviver e viver são experiências completamente distintas. Viver é ser dono do próprio destino. É saber escrever o roteiro da própria vida. É ser participante do jogo da existência, e não mero espectador. É viver as emoções, é ter os próprios pensamentos e viver os seus sonhos.

Sobreviver é administrar o tempo para que o dia acabe o mais rápido possível. É conseguir ter dinheiro até o próximo pagamento. É respirar de alívio porque chegou o final do expediente. É ir resignado de casa para o trabalho e do trabalho para casa. É adiar o máximo possível as mudanças para não ter de arriscar nada...

Chega de migalhas da vida! Chega de viver como um fugitivo, olhando para os lados, com medo de tudo e de todos! O ser humano merece mais do que simplesmente completar seus dias. Merece a plenitude da vida.

( Texto de Roberto Shinyashiki )

Postado por Tatiane Medeiros