quinta-feira, 31 de maio de 2012

A parte que nos cabe

Certa vez ouvimos uma fábula que nos fez refletir acerca dos ensinamentos que continha.

Tratava-se de um incêndio devastador que se abatera sobre a floresta.

Enquanto as labaredas transformavam tudo em cinzas, os animais corriam na tentativa de salvar a própria pele.

Dentre os muitos animais, havia uma pequena andorinha que resolveu fazer algo para conter o fogo.

Sobrevoou o local e descobriu, não muito longe, um grande lago. Sem demora, começou a empreitada para salvar a floresta.

Agindo rápido, voou até o lago, mergulhou as penas na água e sobrevoou a floresta em chamas, sacudindo-se para que as gotas caíssem, repetindo o gesto inúmeras vezes.

Embora não tivesse tempo para conversa fiada, percebeu que uma hiena a olhava e debochava da sua atitude.

Deteve-se um instante para descansar as asas, quando a hiena se aproximou e falou com cinismo:

Você é muito tola mesmo, pequena ave! Acha que vai deter o fogo com essas minúsculas gotas de água que lança sobre as chamas? Isso não produzirá efeito algum, a não ser o seu esgotamento.

A andorinha, que realmente desejava fazer algo positivo, respondeu: Eu sei que não conseguirei apagar o fogo sozinha, mas estou fazendo tudo o que está ao meu alcance.

E, se cada um de nós, moradores da floresta, fizesse uma pequena parte, em breve conseguiríamos apagar as labaredas que a consomem.

A hiena, no entanto, fingiu que não entendeu, afastou-se do fogo que já estava bem próximo, e continuou rindo da andorinha.

Assim acontece com muitos de nós, quando se trata de modificar algo que nos parece de enormes proporções.

Às vezes, imitando a hiena, costumamos criticar aqueles que, como a andorinha, estão fazendo sua parte, ainda que pequena.

É comum ouvirmos pessoas que reclamam da situação e continuam de braços cruzados.

De certa forma, é cômodo reclamar das coisas sem envolver-se com a solução.

No entanto, para que haja mudanças de profundidade, é preciso que cada um faça a parte que lhe cabe para o bem geral.

Reclamamos da desorganização, da burocracia, da corrupção, da falta de educação, da injustiça, esquecendo-nos de que a situação exterior reflete a nossa situação interior.

Não há possibilidade de fazer uma sociedade organizada, honesta e justa se não houver homens organizados, honestos e justos.

Em resumo, para moralizar a sociedade, é preciso moralizar o indivíduo, que somos cada um de nós, componentes da sociedade.

Se fizermos a nossa parte, sem darmos ouvidos às hienas que tentarão desanimar a nossa disposição, em breve tempo teremos uma sociedade melhorada e mais feliz.

Redação do Momento Espírita.


Postado por Tatiane Medeiros Cunha

quarta-feira, 30 de maio de 2012

VOCÊ É O QUE NINGUÉM VÊ

'...Você é os brinquedos que brincou,

os nervos à flor da pele, os segredos que guardou,

você é sua praia preferida,

aquele amor atordoado que viveu,

a conversa séria que teve um dia com seu pai,

você é o que você lembra...

Você é a saudade que sente da sua mãe,

a infância que você recorda,

a dor de não ter dado certo,

de não ter falado na hora,

você é aquilo que foi amputado no passado,

a emoção de um trecho de livro,

a cena de rua que lhe arrancou lágrimas,

você é o que você chora...

Você é o abraço inesperado,

a força dada para o amigo que precisa,

você é o pêlo do braço que eriça,

a sensibilidade que grita,

o carinho que permuta,

você é a palavra dita para ajudar,

os gritos destrancados da garganta,

os pedaços que junta,

você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo,

você é o que você desnuda...

Você é a raiva de não ter alcançado,

a impotência de não conseguir mudar,

você é o desprezo pelo o que os outros mentem,

o desapontamento com o governo,

o ódio que tudo isso dá,

você é aquele que rema, que cansado não desiste,

você é a indignação com o lixo jogado do carro,

a ardência da revolta,

você é o que você queima...

Você é aquilo que reivindica,

o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta,

você é os direitos que tem, os deveres que se obriga,

você é a estrada por onde corre atrás,

serpenteia, atalha, busca,

você é o que você pleiteia...

Você não é só o que come e o que veste.

Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê.

Você é o que ninguém vê...'

Martha Medeiros


Postado por Tatiane Medeiros Cunha

terça-feira, 29 de maio de 2012

Os três leões!!

          Numa determinada floresta havia 3 leões. Um dia o macaco, representante eleito dos animais súditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse: - Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar: existem 3 leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem? Quem, dentre eles, deverá ser o nosso rei? Os 3 leões souberam da reunião e comentaram entre si: - É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter 3 reis, precisamos saber qual de nós será o escolhido. Mas como descobrir ?

          Essa era a grande questão: lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos. O impasse estava formado. De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso. Depois de usarem técnicas de reuniões do tipo brainstorming, etc. eles tiveram uma idéia excelente. O macaco se encontrou com os 3 felinos e contou o que eles decidiram: - Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução está na Montanha Difícil. - Montanha Difícil ? Como assim ? - É simples, ponderou o macaco. Decidimos que vocês 3 deverão escalar a Montanha Difícil. O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos reis. A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta. O desafio foi aceito.

         No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir a grande escalada. O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. O segundo tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os 3 foram derrotados ?

        Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade e grande em sabedoria, pediu a palavra: - Eu sei quem deve ser o rei!!! Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa. - A senhora sabe, mas como? todos gritaram para a Águia.

       - É simples, - confessou a sábia águia, - eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltaram fracassados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha. O primeiro leão disse: - Montanha, você me venceu! O segundo leão disse: - Montanha, você me venceu! O terceiro leão também disse: - Montanha, você me venceu, por enquanto! Mas você, montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo. - A diferença, - completou a águia, - é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota e quem pensa assim é maior que seu problema: é rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos outros. Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei entre os reis.

 

Reflexão final: Não importa o tamanho de seus problemas ou dificuldades que você tenha; seus problemas, pelo menos na maioria das vezes, já atingiram o clímax, já estão no nível máximo - mas você não. Você ainda está crescendo. Você é maior que todos os seus problemas juntos. Você ainda não chegou ao limite de seu potencial e performance. A Montanha das Dificuldades tem tamanho fixo, limitado. E, lembrem daquele ditado: "NÃO DIGA A DEUS QUE VOCÊ TEM UM GRANDE PROBLEMA, MAS DIGA AO PROBLEMA QUE VOCÊ TEM UM GRANDE DEUS."


Postado por Fabiana Cândida Vitorino

 

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A fase da construção – de 5 anos até 11 anos.


A fase da construção – de 5 anos até 11 anos.

(idade aproximada)



A fase da construção corresponde aproximadamente ao período dos primeiros anos escolares. Nessa fase as principais tarefas psicológicas das crianças são: separar a realidade da fantasia; desenvolver de maneira mais completa a memória, a lógica, testar a realidade e a solução de problemas; adquirir numerosas habilidades, ganhar conhecimentos e desenvolver talentos especiais; recolher uma boa quantidade de informações sobre outros ambientes que não o próprio; comparar as regras e o estilo de vida de sua família com as de outras;

Essas tarefas são desenvolvidas por meio da pergunta “por que?”. As crianças fazem perguntas para obter informações. Esse jeito de conversar se parece com um pequeno advogado, discutindo, procurando brechas, rompendo nossa lógica informalmente construída, encontrando falhas. Nessa fase, as crianças necessitam de explicações detalhadas sobre cada questão importante.

Os pais de crianças com essa idade podem achar que os filhos estão desrespeitosos e desafiadores, mas na verdade os filhos estão no processo de internalizar as regras, definições e valores, tentando reorganizar todas as informações que receberam para que possam se orientar diante das diversas situações.

Quando nossos filhos nos contradizem com pontos de vistas opostos e pressões de grupo, temos a oportunidade de examinar nossas crenças e testar mais uma vez nossa maneira de pensar. Se explodimos, nossos filhos apreenderão que é perigoso discutir conosco o que fazem lá fora. Com isso, também recolhem informação sobre como nos provocar, sempre que sentirem vontade de um pouco de “gritaria”.

Nessa fase é importante a experiência em grupo, pois fornecem às crianças uma ampla variedade de orientações, bem como a oportunidade de assumir novos papeis.

Nesse estagio do desenvolvimento, as crianças podem fazer contratos. Os contratos encorajam a estrutura cooperativa (“podemos os dois juntos conseguir o que queremos”) em oposição à estrutura competitiva.

Contratos verdadeiros envolvem consentimento mutuo. A estrutura de negociação a partir de uma posição Eu sou ok – você é ok:

1.    Isto é o que eu quero.

2.    O que você quer?

3.    Como podemos os dois conseguir o que queremos?

4.    A que coisas você vai renunciar para poder obter aquilo que quer?

5.    A que coisas eu vou renunciar para poder obter aquilo que quero?

6.    O que você acha disso?

7.    Isso é o que eu acho?

Abaixo algumas instruções uteis para essa fase:

1.    Demonstre que conta com comportamento responsável e bondoso.

2.    Encoraje o pensamento, o questionamento e a discussão.

3.    Promova a discussão de regras diferentes e a observação de fatos.

4.    Estabeleça ocasiões para as crianças fazerem o que os pais desejam e para as crianças fazerem o que elas desejam.

5.    Procure conhecer a escola e os professores da criança.

6.    Divirta-se com seu filho. Libere também sua criança interior.

7.    Ensine às crianças a função das regras e os métodos pelos quais as regras são estruturadas (Essa regra foi feita para isso... e foi estruturada assim...).

8.    Ensine as crianças técnicas para a solução de disputas.

9.    Defina “bom” e “mau”; “importante” e “não-importante”, exigências que não podem ser negociadas e áreas de liberdade.

10.                       Dê as crianças tarefas mais complexas com as quais possam ajudar a família.



Algumas regras para o ensino da estrutura cooperativa:

1.    Se você não quiser fazer um determinado trabalho, deve nos informar-nos disso.

2.    Se a sua resposta é não, aqui estão as alternativas e as consequências.

3.    Se não gostou de minha proposta, diga não e apresente-me uma proposta alternativa.

4.    Se não puder terminar o trabalho no tempo estabelecido, deve informar-nos disso e dizer ate onde pode fazê-lo ou de quanto tempo mais precisa para completá-lo.





Nessa fase as crianças estão prontas para aprender estar regras:

·      Faça o melhor que puder.

·      Pense a respeito do que está fazendo e antecipe consequências.

·      Observe quando não tem informações suficientes.

·      Peça informações quando precisar delas.

·      Conheça suas reservas de informações.

·      Cometer erros é ok.

·      Quando em duvida, faça algo e estude os resultados.

·      Aprenda com seus erros.

·      Há razões para as coisas.

·      Tente descobrir que parte de seu pensamento ou de seu comportamento estava errado.

·      Faça alguma coisa para corrigir seu erro.





Lembre-se: parte do nível de responsabilidade depende da oportunidade que tem para praticar essas estruturas desenvolvê-las.





Referencia Bibliográfica

BABCOCK, D. E. & KEEPERS, T. D. Pais OK Filhos OK. Circulo do Livro, São Paulo, 1976.


Postado por Tatiane Medeiros Cunha

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A boca cala... o corpo grita


A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insati sfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?
A enfermidade não é má, ela avisa qua ndo erramos a direção.
O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos, existem semáforos chamados Amigos, luzes de precaução chamadas Família, e ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão, um potente motor chamado Amor, um bom seguro chamado Fé, abundante combustível chamado Paciência.
Mas principalmente um maravilhoso condutor chamado Deus.

Autor desconhecido.

Postado por Tatiane Medeiros Cunha

terça-feira, 22 de maio de 2012

Para as mulheres!




Se eu tivesse que escolher uma palavra
- apenas uma -
para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje,
essa palavra seria um verbo de quatro sílabas:
descomplicar.
Depois de infinitas (e imensas) conquistas,
acho que está passando da hora de aprendermos
a viver com mais leveza:
exigir menos dos outros e de nós próprias,
cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa,
olhar menos para o espelho.

Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão
falada qualidade de vida que queremos - e merecemos - ter.

   Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial
da mulher moderna.
Amizade, por exemplo.
Acostumadas a concentrar nossos
sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas,
acabamos deixando as amigas em segundo plano.

E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher
quanto a convivência com as amigas.
Ir ao cinema com elas
(que gostam dos mesmos filmes que a gente),
sair sem ter hora para voltar,
compartilhar uma caipivodca de morango
e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes
- isso, sim, faz bem para a pele.

Para a alma, então, nem se fala.

Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez
(desligue o celular, se for preciso)
e desfrute os prazeres que só uma
boa amizade consegue proporcionar.

E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário
duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino:
pausa e silêncio.

Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos,
três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia
- não importa -
e a ficar em silêncio.

Essas pausas silenciosas nos permitem refletir,
contar até 100 antes de uma decisão importante,
entender melhor os próprios sentimentos,
reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.

Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir.
Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão
de uma mulher mal-humorada.
Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas
do nosso dia a dia.
Se for preciso, pegue uma comédia na locadora,
preste atenção na conversa de duas crianças,
marque um encontro com aquela amiga engraçada
- faça qualquer coisa, mas ria.
O riso nos salva de nós mesmas,
cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.
 
Quanto à palavra dieta, cuidado:
mulheres que falam em regime o tempo
todo costumam ser péssimas companhias.

Deixe para discutir carboidratos
e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista.
Nas mesas de restaurantes, nem pensar.

Se for para ficar contando calorias,
descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa
do companheiro de mesa com reprovação e inveja,
melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface
e seu chá verde sozinha.

Uma sugestão?
Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que,
essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia:
gentileza.

Ter classe não é usar roupas de grife:
é ser delicada.
Saber se comportar
é infinitamente mais importante do que saber se vestir.

Resgate aquele velho exercício que anda esquecido:
aprenda a se colocar no lugar do outro,
e trate-o como você gostaria de ser tratada,
seja no trânsito, na fila do banco,
na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado,
na academia.

E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser
indissociáveis da vida:
sonhar e recomeçar.

Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia,
o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?)
ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Brad Pitt ...
sonhar é quase fazer acontecer.
Sonhe até que aconteça.

E recomece, sempre que for preciso:
seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares.
A vida nos dá um espaço de manobra:
use-o para reinventar a si mesma.

E, por último
(agora, sim, encerrando),
risque do seu Aurélio a palavra perfeição.

O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades,
inseguranças, limites.

Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita,
a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo,
a esposa nota mil.

Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam,
bumbum que encara qualquer biquíni.
Mulheres reais são mulheres imperfeitas.
E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres.
Viver não é
(e nunca foi)
fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem
(e a busca da perfeição pesa toneladas),
a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.

Leila Ferreira
 
Postado por Fabiana Cândida Vitorino

Para ler todos os dias - Fernando Pessoa

Para ler todos os dias

Fernando Pessoa

(Lisboa, 13 de junho de 1888 - Lisboa, 30 de novembro de 1935)


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos..
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

(Fernando Pessoa)


Postado por Tatiane Medeiros Cunha

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Entrevista com Roberto Crema


"Eumaior" - Um documentário que poderá mudar a sua vida! Entrevistas profundas sobre o autoconhecimento e espiritualidade!
Assistam a este vídeo com Roberto Crema, psicólogo, professor da UNIPAZ em Brasília, antropólogo e um ser humano intregrado com o Planeta!

Depois acessem o site: http://www.eumaior.com.br/ e se deslumbre!

"A gente se balança todos os dias..."

Aconteceu há duas semanas.
Na segunda-feira logo no início da manhã, embarquei em um táxi no RJ, sentei no banco da frente e imediatamente algo me chamou a atenção: colado no porta-luvas à minha frente, estava um lindo retrato de três crianças sorridentes e uma mamãe coruja.
 - É minha família - foi explicando o taxista - A gente se balança todas as noites.
 Aquela afirmação me pareceu um tanto estranha, e deixei transparecer tal estranheza em meu olhar: o que será que o taxista queria dizer com aquilo? Ele foi logo explicando:
 - Construí um balanço de madeira no fundo do quintal, e sempre que chego em casa, no início da noite, a gente se balança. Primeiro meus filhos sentam no balanço e os empurro, depois minha mulher, e por último eu. Eles me empurram e assim a gente fica, conversando, balançando e comendo bolo de chocolate.
Entendi o por quê daqueles lábios tão sorridentes na foto. Entendi que deveríamos nos balançar mais com as pessoas que amamos. Lembrei que um pequeno pedaço de madeira, algumas cordas e uma árvore têm um valor inestimável quando estamos ao lado das pessoas que realmente fazem diferença em nossas vidas.
Gastamos longas horas no trabalho, nos dedicamos com unhas e dentes aos projetos da empresa, nos envolvemos com compromissos intermináveis para discutir o futuro do nosso departamento, mas temos pouco tempo para nos balançar. Esquecemos, com o passar do tempo, a verdadeira razão do nosso trabalho: proporcionar qualidade de vida, conforto, educação e crescimento para estas pessoas que dividem conosco a viagem da vida. E então, por nos dedicarmos tanto aos meios de conseguir dinheiro e sucesso, esquecemos para que serve tudo isso.
Lembrei que era segunda-feira, e que a maior parte das pessoas estava de cara amarrada, e que muitos tinham passado pela "Síndrome Pós-Fantástico" na noite anterior: aquela sensação de depressão muito comum quando o Zeca Camargo fala ˜Boa Noite˜. Não era o caso do taxista. Estava alegre, animado e feliz. O trabalho não é um peso quando descobrimos que, a partir dele, podemos desfrutar momentos especiais, dar qualidade de vida e atingir metas com as pessoas que amamos.
Sempre me perguntam em entrevistas para a mídia ou em empresas onde presto consultoria: qual o segredo da motivação? Como manter as pessoas envolvidas e engajadas com o propósito de seus departamentos e com a missão da empresa? Talvez a resposta esteja em dar ao trabalho um sentido diferenciado, mostrar que ele nos dá tranquilidade para construirmos um balanço no fundo do quintal, e lá contarmos as novidades e comemorarmos com nossas famílias as verdadeiras conquistas: o filho que foi artilheiro do campeonato da escola, a filha que aprendeu sua primeira receita de bolo de chocolate, a esposa que foi promovida no banco onde trabalha e o marido que bateu um novo recorde de vendas. Então balançando pra lá e pra cá enquanto comemos o mais gostoso pedaço de bolo que já existiu (mesmo com a massa encruada pela inexperiência da pequena mãozinha que o preparou), descobriremos que o trabalho é uma ferramenta para realizarmos nossos sonhos.
- Sua história é linda - eu disse para o taxista - daria uma bela reportagem sobre qualidade de vida no Jornal Nacional.
- Já pensou a Fátima Bernardes contando minha história? - indagou o taxista.
Será que ele não sabia que agora quem apresenta o JN é a Patrícia Poeta?  Não, ele não sabia. Afinal, enquanto assistimos o Jornal Nacional, ele e sua família estão se balançando e comendo bolo de chocolate...
Por: Mauricio Louzada - E-zine Motivação

Entusiasmo por Paulo Coelho


Entre os Antigos, Entusiasmo significa transe, arrebatamento, ligação com Deus. O Entusiasmo é Ágape dirigido a alguma ideia, alguma coisa. Todos nós já passamos por isto. Quando amamos e acreditamos do fundo de nossa alma em algo, nos sentimos mais fortes que o mundo, e somos tomados de uma serenidade que vem da certeza de que nada poderá vencer nossa fé. Esta força estranha faz com que sempre tomemos as decisões certas, na hora exata, e quando atingimos o nosso objetivo ficamos surpresos com nossa própria capacidade. Porque, durante o Bom Combate, nada mais tem importância, estávamos sendo levados através do Entusiasmo até nossa meta.

O Entusiasmo se manifesta normalmente com todo o seu poder nos primeiros anos de nossas vidas. Ainda temos um laço forte com a divindade, e nos atiramos com tal vontade aos nossos brinquedos, que as bonecas passam a ter vida e os soldadinhos de chumbo conseguem marchar. Quando Jesus falou que era das crianças o reino dos Céus, ele se referia a Ágape sob a forma de Entusiasmo. As crianças chegaram até ele sem ligar para seus milagres, sua sabedoria, os fariseus e os apóstolos. Vinham alegres, movidas pelo Entusiasmo.


Publicada no dia 14/11/2010 por Paulo Coelho – retirada do site: http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/2010/11/14/entusiasmo/

Postado por Tatiane Medeiros Cunha

Tome uma atitude ENTUSIÁSTICA


Quando o fogo do entusiasmo se acende passamos a ter um interesse vivo por tudo o que queremos realizar. O ardor de quere fazer o melhor de nós mesmo se une a uma alegria despretensiosa e leve e sabemos como persistir, mesmo quando dificuldades emergem. A atitude entusiástica nos vitaliza com um fogo criador e divino e a energia está sempre presente para nos apoiar. O resultado é uma perfeita entrega à nossa Essência Divina.



Sugestões praticas para uma atitude Entusiástica:

·         Se você começar a amar o que faz, naturalmente acabará fazendo o que mais ama.

·         Viva na companhia de suas aspirações mais elevadas. Leia livros que estimulem a sua auto-realização.

·         Procure sempre ver o melhor nas pessoas e situações. O que há de melhor em cada pessoa é o que acolhe e transforma aquilo que ainda não tem consciência para ser o que realmente é.

·         Realize suas tarefas com ardor, ou deixe para fazê-las quando estiver em paz consigo mesmo.





Retirado do Livro: “O livro das Atitudes”

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sim, eu posso


Sim, eu posso

Sim, eu posso:
quando tomo consciência
de que sou única e insubstituível;
de que meu passado, presente e futuro
são o resultado das minhas escolhas;
de que o acaso não existe
e que cada acontecimento
é mensageiro de uma resposta.

Eu posso:
quando me questiono
e tenho a coragem de me assumir
com minhas virtudes e defeitos,
para me tornar melhor;
quando priorizo o amor
e percebo que eu sou a minha primeira experiência
- " Ama o teu próximo como a ti mesmo" -;

Eu posso:
quando estou atenta às minhas culpas e medos
e deles retiro os benefícios equivalentes,
para então libertá-los e libertar-me;
quando me dou conta de que a vida
não é um vale de lágrimas ,
mas uma maravilhosa experiência
de progresso para o meu espírito.

Eu posso:
quando, apesar de tudo,
me decido pelo Amor, pela Paz e pela Felicidade
que me foram destinados
e que nascem a partir de mim mesma.
Percebo, então,
que Ele e eu, juntos, somos invencíveis
e que a minha vida, então transformada,
já me mostra que
sim, eu posso!



Texto de Leda Melo, retirado do site: http://www.laurapoesias.com/poesias_com_voz/sim_eu_posso_voz.htm


Postado por Tatiane Medeiros Cunha

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sofrer de amor...

Quero compartilhar com vocês esse video, é a propaganda do bombom SERENATA DE AMOR, o video é ótimo e acho que todo mundo já sofreu, em algum momento da vida, por amor... então delicie-se desse video...
beijos
Tatiane Medeiros


domingo, 6 de maio de 2012

Melhor do que isso só dois disso!

Gabriel era um tipo de pessoa que você iria adorar. Ele estava sempre de alto astral e sempre tinha algo positivo para dizer. Quando alguém perguntava a ele: - Como vai você? Ele respondia: Melhor que isso só dois disso! Ele era o único gerente de uma cadeia de restaurantes, por que todos os garçons seguiam seu exemplo. A razão dos garçons seguirem Gabriel era por causa de suas atitudes. Ele era naturalmente motivador. Se algum empregado estivesse tendo um mau dia, Gabriel prontamente estava lá, contando a ele como olhar pelo lado positivo da situação. Observando seu estilo, realmente me deixava curioso. Então, um dia, eu perguntei para Gabriel: - Eu não acredito! Você não pode ser uma pessoa positiva o tempo todo... Como você consegue? E ele respondeu: - Toda manhã, eu acordo e digo a mim mesmo: Gabriel você tem duas escolhas hoje, escolher estar de alto astral ou escolher estar de baixo astral... Então, eu escolho estar de alto astral. A todo momento acontece alguma coisa desagradável, eu posso escolher ser vítima da situação ou posso escolher aprender algo com isso. Eu escolho aprender algo com isso! A todo momento alguém vem reclamar da vida comigo, eu posso escolher aceitar a reclamação ou posso escolher apontar o lado positivo da vida para a pessoa. E eu escolho apontar o lado positivo da vida. Então eu argumentei: - Tá certo! Mas não é tão fácil assim! - É fácil sim, disse Gabriel... A vida consiste em escolhas.
Quando você tira todos os detalhes e enxerga a situação, o que sobra são as escolhas, decisões a serem tomadas. Você escolhe estar feliz ou triste, calmo ou nervoso... Em suma, é escolha sua como você vive a vida!
Eu refleti sobre o que Gabriel disse. Algum tempo depois, deixei o restaurante para abrir o meu próprio negócio. Nós perdemos contato, mas freqüentemente, pensava nele, quando tomava a decisão de viver ao invés de ficar reagindo às coisas. Alguns anos mais tarde, ouvi dizer que Gabriel havia feito algo que nunca se deve fazer quando se trata de restaurantes: ele foi distraído, deixando a porta dos fundos aberta e, consequentemente, foi rendido por três assaltantes armados. Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo de nervoso, errou a combinação, os ladrões entraram em pânico, atiraram nele e fugiram. Por sorte, Gabriel foi encontrado relativamente rápido e foi lavado às pressas ao pronto-socorro local. Depois de 18 horas de cirurgia, e algumas semanas de tratamento intensivo, Gabriel foi liberado do hospital, com alguns fragmentos de balas em seu corpo.
Encontrei com Gabriel seis meses depois do acidente. Quando perguntei: - Como vai você? Ele respondeu: - Melhor do que isso, só dois disso! Quer ver minhas cicatrizes? Enquanto eu olhava as cicatrizes, perguntei o que passou pela mente dele, quando os ladrões invadiram o restaurante: - A primeira coisa que veio a minha cabeça foi que deveria ter trancado a porta dos fundos... Então, depois, quando estava baleado no chão, lembrei que tinha duas escolhas, eu podia escolher viver ou podia escolher morrer. Eu escolhi viver. Eu perguntei: - Você não ficou com medo? Você não perdeu os sentidos? Gabriel respondeu: - Os paramédicos eram ótimos. Eles ficaram o tempo todo me dizendo que tudo daria certo, que tudo ficaria bem. Mas, quando me levaram de maca para sala de emergência, eu vi as expressões no rosto dos médicos e enfermeiras, fiquei com medo. Em cada olhar, eu lia "é um homem morto". Eu sabia que tinha que fazer alguma coisa. O que você fez? - Bem, havia uma enfermeira grande e forte, fazendo perguntas. Ela perguntou se eu era alérgico a alguma coisa... Sim, respondi. Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente, esperando por minha resposta, respirei fundo e respondi: Sou alérgico à balas de revolver! Enquanto eles sorriam, eu disse: - Estou escolhendo viver. Me operem como se estivesse vivo, não morto.
Gabriel sobreviveu graças a experiência e habilidade dos médicos, mas também por causa de sua atitude espetacular. Aprendi com ele que todos os dias temos que escolher viver a vida em sua plenitude, viver por completo. Viver Bem é uma questão de atitude.


Autor e fonte desconhecidos
Postado por Tatiane Medeiros Cunha