quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

As Três Peneiras de Sócrates


Um homem foi ao encontro de Sócrates, levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:

- Mestre, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito de um amigo seu. Disseram que o ... Nem chegou a completar a frase e Sócrates aparteou:

- Espere um pouco. Disse o mestre. - O que vai me contar já passou pelo crivo das Três Peneiras?

- Peneiras? Que Peneiras, mestre?

- Explico. Disse Sócrates. - A primeira é a peneira da VERDADE: Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?

- Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. Mas eu acho que... E novamente é interrompido.

- Então sua história já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE: O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?

- Claro que não! Deus me livre! Disse o homem, assustado.

- Então. Continua Sócrates - Sua história vazou também a segunda peneira. Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE: Convém contar? É realmente importante a divulgação desta informação? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade?

- Devo confessar que não. Disse o homem, envergonhado.

- Então, disse-lhe o sábio, se o que queres me contar
não é VERDADEIRO, nem BOM e nem NECESSÁRIO ...

... GUARDE APENAS PARA TI!

E ainda arrematou:

- Sempre que passar pelas três peneiras, conte! Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o mundo e fomentar a discórdia.



terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Os dois vendedores

Os dois vendedores se encontraram em uma happy hour e desandaram a falar sobre suas experiências e seus resultados. Os dois trabalhavam em empresas concorrentes e vendiam produtos similares, mas era evidente a diferença entre eles. Enquanto um tinha o aspecto de um vencedor, o outro era a crise em pessoa. Disse o primeiro:
— Não posso me queixar. As vendas vão de vento em popa. Hoje mesmo já atingi a meta do mês, e ainda nem estamos no dia 20.
— Mas, também, com um portfólio desses, até eu. Você tem mais variedade de produtos para oferecer e um prazo de entrega mais acelerado.
O garçom serviu a segunda rodada de chope enquanto eles comparavam a lista de produtos e concluíam que na verdade elas eram muito parecidas. Mesmo assim a diferença das vendas de ambos era gritante.
— O segundo semestre costuma ser excepcional, e o primeiro não fica muito atrás. Eu praticamente consegui manter a regularidade dos resultados nos últimos 12 meses. 
— Mas, também, com um território desses, até eu.
Antes mesmo do terceiro chope ficou claro que, apesar de os territórios em que trabalhavam serem diferentes, eles eram equivalentes em potencial de consumo.
— E o melhor é que as perspectivas para o próximo ano são excelentes em função dos novos lançamentos. 
— Mas, também, com uma empresa como a sua, até eu.
O quarto chope chegou junto com a perda de paciência do vendedor vencedor:
— Olha, eu não quero ser chato, mas você fica atribuindo meus resultados ao portfólio, ao território, à minha empresa... Será que você não percebe que o que faz a diferença é a maneira como você encara seu trabalho? O negócio é levantar cedo, planejar o dia, bater perna, construir uma boa rede de clientes, entender a necessidade deles, manter o cadastro atualizado. É assim que se conseguem bons resultados: com preparo, trabalho e otimismo. Ficar procurando desculpas não leva a nada, colega. Mude seu comportamento e você mudará seus resultados.
O vendedor queixoso arregalou os olhos, tentou dizer algo, não conseguiu, então tomou mais um gole de seu chope. Quando finalmente falou, foi como se tivesse feito uma grande descoberta:
— Mas, também, com uma atitude dessas, até eu.
Resumo da ópera: se o seu desempenho anda baixo, reveja sua maneira de trabalhar.
 
Autor desconhecido.
 
Postado por Tatiane Medeiros Cunha
 
Leia também VENCEDOR, NÃO-VENCEDOR E PERDEDOR aqui no blog http://nossocantopsicologia.blogspot.com.br/2012/01/vencedor-nao-vencedor-ou-perdedor.html

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Amor Epidérmico - Martha Medeiros

Seus pais foram jantar fora e deixaram o apartamento só para você, seu namorado e a tevê a cabo. Que inconseqüentes! Em menos de um minuto vocês deixam a televisão falando sozinha e vão ensaiar umas cenas de amor no quartinho dos fundos. De repente, escutam o barulho da fechadura. Seu pai esqueceu o talão de cheques. Passos no corredor. Antes que você localize sua camiseta, sua mãe se materializa na porta. Parece que ela está brincando de estátua, mas não resta dúvida que entrou em estado de choque. Você diz o quê? Mãe, a carne é fraca.

A desculpa é esfarrapada mas é legítima. Nada é mais vulnerável que nosso desejo. Na luta entre o cérebro e a pele, nunca dá empate. A pele sempre ganha de W.O.

Você planeja terminar um relacionamento. Chegou à conclusão que não quer mais ter a seu lado uma pessoa distante, que não leva nada à sério, que vive contando piadinhas preconceituosas e que não parece estar muito apaixonado. Por que levar a história adiante? Melhor terminar tudo hoje mesmo. Marca um encontro. Ele chega no horário, você também. Começam a conversar. Você engata o assunto. Para sua surpresa, ele ficou triste. Não quer se separar de você. E para provar, segura seu rosto com as duas mãos e tasca-lhe um beijo. Danou-se.

Onde foram parar as teorias, os diálogos que você planejou, a decisão que parecia irrevogável? Tomaram Doril. Você agora está sob os efeitos do cheiro dele, está rendida ao gosto dele, está ligada a ele pela derme e epiderme. A gravação do seu celular informa: seus neurônios estão fora da área de cobertura ou desligados.

Isso nunca aconteceu com você? Reluto entre dar-lhe os parabéns ou os pêsames. Por um lado, é ótimo ter controle absoluto de todas as suas ações e reações, ter força suficiente para resistir ao próprio desejo. Por outro lado, como é bom dar folga ao nosso raciocínio e deixar-se seduzir, sem ficar calculando perdas e danos, apenas dando-se ao luxo de viver o seu dia de Pigmaleão.

A carne é fraca, mas você tem que ser forte, é o que recomendam todos. Tente, ao menos de vez em quando, ser sexualmente vegetariano e não ceder às tentações. Se conseguir, bravo: terá as rédeas de seu destino na mão. Mas se não der certo, console-se. Criaturas que derretem-se, entregam-se, consomem-se e não sabem negar-se costumam trazer um sorriso enigmático nos lábios. Alguma recompensa há de ter.

Texto de Martha Medeiros

Postado por Tatiane Medeiros
OBS.: adoro cada vez mais os textos dessa autora, muito próximo ao nosso cotidiano e aos acontecimentos reais... ;) aaa e ela tem meu sobrenome, ou eu tenho o sobrenome dela.. hehehe, mais um grande motivo pra admirá-la... beijos e aproveite a leitura!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O MAIS IMPORTANTE DE TODOS OS RELACIONAMENTOS - Louise Hay

O relacionamento mais duradouro que terei é o relacionamento comigo mesmo. Todos os outros vêm e vão. Mesmo os casamentos que duram "até que a morte os separe" acabam um dia.
A única pessoa com quem estou para sempre sou eu mesmo. O relacionamento comigo é eterno. 

E como é esse relacionamento?
Acordo de manhã e fico contente por me encontrar? Gosto de estar comigo? Gosto de meus pensamentos? Divirto-me em minha companhia? Amo meu corpo? Estou contente por ser eu?
Se não tenho um bom relacionamento comigo, como posso ter com os outros? Se não me amo, estarei sempre procurando alguém que me complete, me faça feliz, realize meus sonhos.
ATRAINDO RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS
Ser "carente" é o jeito mais fácil de atrair um relacionamento insatisfatório. O dr. Wayne Dyer diz em um de seus livros: "Em qualquer relacionamento no qual duas pessoas tornam-se uma, o resultado final apresenta duas pessoas pela metade".
Se você espera que a outra pessoa "conserte" sua vida, ou seja sua "melhor metade", está preparando um fracasso. Precisa estar feliz com o que você é, antes de entrar num relacionamento. Precisa ser tão feliz que nem precise de um relacionamento para ser feliz.
Da mesma forma, se tem uma ligação com uma pessoa que não se ama, será impossível agradá-la. Você nunca será "bastante bom" para uma pessoa insegura, frustrada, ciumenta, rancorosa ou que se despreze.
Com demasiada freqüência nos machucamos tentando ser bons para parceiros que não sabem aceitar nosso amor, porque eles próprios não se amam.
A vida é um espelho. O que atraímos reflete as qualidades que temos, o conceito que fazemos de nós mesmos e de nossos relacionamentos. O que os outros sentem a nosso respeito é sua própria perspectiva limitada da vida.
Devemos aprender que a Vida sempre nos amou incondicionalmente.
Pessoas ciumentas são muito inseguras. Não se valorizam. Não têm fé em seu valor. O que o ciúme realmente diz é: "Não sou bastante bom, não mereço amor, por isso sei que meu parceiro vai me enganar ou me abandonar por causa de outra pessoa."
Isso gera raiva e acusações. E se você fica com uma pessoa ciumenta é porque acha que não merece um relacionamento cheio de amor.
O mesmo acontece em relação a pessoas que maltratam os cônjuges e os filhos. 
Ou cresceram numa família em que os maus tratos eram normais e continuam mantendo esse padrão, ou culpam o mundo e seus parceiros por sua própria falta de autovalorização. E nunca mudarão de comportamento, a menos que se submetam a uma terapia.
Uma pessoa violenta quase sempre tem um pai ou mãe contra a qual guarda profundo ressentimento. O perdão, nesse caso, é de vital importância. Eles precisam compreender seus modelos e desejar mudar.
A INFLUÊNCIA DOS PAIS
Todos os meus relacionamento são baseados naquele que tive com meus pais. Fiquei chocada, quando descobri isso.
Anos atrás, fui a um workshop sobre relacionamentos amorosos conduzido por Sondra Ray, esperando aprender a atrair uma ligação desse tipo. Fiquei atônita quando aprendi que íamos trabalhar o relacionamento com os pais. No fim da terapia, contudo, tomei consciência de que enfrentava inúmeros problemas em meus relacionamentos devido à difícil infância que eu tive.
Os maus tratos que eu e minha mãe sofremos, o abandono e a falta de amor que conheci em menina tinham sido transferidos para meus relacionamentos de adulta.
Não era de admirar que eu atraísse homens violentos que sempre me abandonavam, e que me sentisse sem amor e desprezada, ou que todos os meus patrões me apavorassem. Apenas estava vivendo do modo que aprendera na infância.
Foi um workshop muito importante para mim. Deixei de lado grande parte do ressentimento e aprendi a trabalhar na questão do perdão. 
O relacionamento comigo mesma melhorou imensamente. Nunca mais atraí um homem violento.
Assim, em vez de perder tempo dizendo "os homens não prestam", ou "as mulheres não prestam", vamos analisar o relacionamento que tivemos com os pais e também o que tiveram um com o outro.
Por exemplo, quais são suas queixas atuais contra os homens ou as mulheres de sua vida? Reflita sobre o que escreveria para preencher os seguintes espaços em branco:
Ele nunca ____________
Ele sempre ___________
Ela nunca ____________ 
Ela sempre ___________
Os homens não ________
As mulheres não _______
Era assim que sua mãe ou seu pai comportavam-se com você? Sua mãe tratava seu pai assim? Ou isso descreve o modo como seu pai tratava sua mãe? Como o amor era expressado em casa, quando você era criança?
Talvez você precise pesquisar o relacionamento que teve com seus pais na infância, para anular o medo enraizado que agora caracteriza as outras relações.
Pergunte-se: A que preciso renunciar para manter um relacionamento? Até que ponto perco a mim mesmo quando me relaciono com alguém? Quais foram as mensagens que recebi na infância que criaram em mim a convicção de que os relacionamentos causam sofrimento?
AFIRME O AMOR POR SI MESMO
Talvez você tenha dificuldade em estabelecer limites e as pessoas se aproveitam disso. Pode ser que as mensagens que emita sejam: 
"Eu não me valorizo e não me respeito. Não faz mal que abusem de mim". Isso, porém, não precisa continuar.
Comece hoje mesmo a afirmar o amor e o respeito por si mesmo. Olhe-se com freqüência no espelho e diga: EU AMO VOCÊ. Pode parecer algo muito simples, mas é uma afirmação de cura poderosa. À medida que o amor por si mesmo for crescendo, seus relacionamentos refletirão amor e respeito.
Pode ser que você queira juntar-se a um grupo de apoio, como o Co-Dependentes Anônimos ou Al-Anon. São grupos maravilhosos que o ajudarão a estabelecer limites em seus relacionamentos e a entrar em contato com o amor e o respeito por si mesmo que já existem em você. Pegue a lista telefônica e procure o grupo mais próximo.
Fico contente em notar que grupos de auto-ajuda estão se tornando uma nova norma social e que as pessoas se reúnem para discutir problemas similares e procurar soluções. Alguém que pertença a um desses grupos pode ter problemas, mas está trabalhando para melhorar a qualidade de vida.
Creio que encontramos nossas zonas de conforto nos relacionamentos com os outros. Essas zonas formam-se quando somos muito pequenos. Se os pais nos trataram com amor e respeito, associamos esse tipo de tratamento ao fato de sermos amados.
Se, como no caso de tantos de nós, os pais foram incapazes de dar-nos amor e respeito, então aprendemos a conviver com essa falta. Num esforço de satisfazermos as necessidades, de nos sentirmos amados e queridos, associamos "ser maltratado" como "ser amado". Este torna-se nosso modelo e, como padrão formado na infância, é usado por nós, inconscientemente, em todos os relacionamentos.
Essa convicção de que ser maltratado é o mesmo que ser amado não faz distinção de sexo. Acredito, porém, que esse tipo de padrão doentio seja mais largamente reconhecido pelas mulheres, porque, por razões culturais, elas são encorajadas a mostrar vulnerabilidade e, assim, tornam-se mais dispostas a admitir que levam uma vida difícil.
Todavia, isso está mudando, e os homens começam a aceitar a própria vulnerabilidade. Mulheres que amam demais, de Robin Norwood, é um excelente livro sobre relacionamentos. Também recomendo as fitas de áudio Making relationships work (Fazendo com que os relacionamentos funcionem) da dra. Barbara De Angelis. Uma afirmação útil para todos nós é: ABRO MEU CORAÇÃO PARA O AMOR E ESTOU SEGURO.
O trabalho mais importante que fazemos é aquele por nós mesmos. Querer que nossos parceiros mudem é uma forma sutil de manipulação, um desejo de ter poder sobre eles. Pode até mesmo ser presunção, porque estamos dizendo que somos melhores do que eles.
Deixe que seu parceiro na vida seja como é. Encoraje-o a fazer uma auto-análise, a descobrir-se, amar-se, aceitar-se e valorizar-se.
Texto do livro "VIDA!" 
Editora Best Seller
 
 
Publicado por Tatiane Medeiros Cunha

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Nasrudin


Nasrudin postou-se na praça do mercado e dirigiu-se a mutidão:

“O povo deste lugar! Querem conhecimento sem treinamento, verdades absolutas, realizações sem empenho, progresso sem construção?”

Logo juntou-se um grande numero de pessoas com todo mundo gritando:

“Queremos, queremos!”

“Era só pra saber” disse Mullá. “Podem confiar em mim, contarei a vocês tudo a respeito, caso algum dia descubra algo assim.”

 

* Nasrudin é um personagem de histórias de humor disseminadas pela tradição Sufi. Uma de suas características centrais é encarnar, ao mesmo tempo, as qualidades de sábio e de tolo.

Postado por Tatiane Medeiros

Tome uma atitude ELETRIZANTE



Vivemos em campos de energia e somos energia pura. Tomar uma atitude eletrizante é nos deixarmos vivificar por essa energia e expressá-la em atos intencionais que transmitem e distribuem essa energia para tudo o que tocamos. Somos transmissores de vida e, tocarmos com qualidade de consciência tudo o que fazemos e realizamos, nada ficará desvitalizado nem desconectado da Fonte Única de Vida Abundante que nutre a todos nós. A eletricidade que passa pelo nosso corpo deve acender a luz do amor em nossa mente e em nosso coração.

Sugestões práticas para uma atitude ELETRIZANTE:

Transmita vida ao pudim que você faz, ao lenço branco em suas mãos.
·         Transmita vida à planta que você rega, ao toque em seu bichinho de estimação.
·         Transmita vida ao carinho que você faz no ser amado.
·         Transmita vida ao inspirar e expirar o alento energizante.


Retirado do Livro: “O livro das Atitudes II”