sábado, 12 de novembro de 2011

VOCÊ TEM QUE SABER QUANDO ABRIR MÃO

Todos os relacionamentos têm o mesmo componentes básicos: pessoas, necessidades e expectativas. Por mais que tentemos manter as questões da necessidade e das expectativas sob controle, normalmente nos envolvemos tanto com elas, que a pura essência do relacionamento se perde entre o que achamos que deveríamos estar fazendo e o que esperamos que seja feito. Às vezes, as necessidades são bastante reais. Outras vezes, não. Às vezes as expectativas se baseiam na mais pura realidade. Na maior parte dos casos, não. Às vezes, as expectativas de conseguir suprir as necessidades são colocadas em cima de nós. Outras vezes, somos nós que as colocamos em cima de nós mesmo. O que é preciso perceber, antes que seja tarde demais, é que quando o amor é a base dos relacionamentos, todas as necessidades e expectativas são supridas sem nenhum esforço de nossa parte.

Enquanto agirmos por amor, com amor, recusando-nos a permitir que o nosso “eu” se perca na busca pelo amor, estaremos bem. Não podemos perder no amor. Nada do que façamos pode fazer com que alguém que nos ama, que realmente nos ama, deixe de nos amar. Podem ficar zangados conosco. Podem ficar desapontados conosco. Isso tem a ver com as necessidades e expectativas deles. Não com o amor. Quanto mais amor dermos, mais amor iremos receber. Nem sempre parece ser assim, mais é a mais absoluta verdade. Pode ser que você não o receba daqueles para quem você dá – mais saiba, tenha certeza de que você irá receber amor. O amor sempre volta para aqueles que o dão livre e corajosamente, sem condições ou expectativas.

Culpa, vergonha, medo, raiva e ressentimento não são frutos de um relacionamento amoroso. São resultados das situações em que nos colocamos com nós mesmos e com as pessoas que amamos. Sempre que, numa experiência amorosa, vivermos uma dessas situações, estamos tendo a oportunidade de mudar do amor condicional para o incondicional. A resposta que damos em nossos relacionamentos amorosos podem servir como um trampolim para nosso desenvolvimento mental, emocional e espiritual, com todo um crescimento do nosso ser. Fazer essa mudança nos permite perceber que não temos que sentir culpa ou mágoa, vergonha ou raiva, ressentimento ou solidão. Tudo o que temos que fazer é amar a nós mesmos e a todos os outros da melhor maneira que pudermos. Não temos que provar o nosso amor, nem devemos pedir aos outros que provem o deles. Quando fazemos isso, estamos pedindo para reviver as mesmas experiências, aprender as mesmas lições, andar pelo mesmo terreno que já cruzamos. Até que consigamos absorver o conceito de que o amor não pede nada, iremos continuar repetindo os mesmo comportamentos.

A renúncia e o desapego são dois detergentes espirituais que nos aproximam da experiência do amor. A renúncia, o ato de admitir conscientemente o que podemos e não podemos fazer nos impede de assumir falsas responsabilidades e de fazer as coisas prejudiciais ao nosso próprio bem-estar. Freqüentemente nos relacionamentos queremos ser tudo, fazer tudo, dar tudo, quando sabemos perfeitamente vem que isso é impossível. Estamos fazendo uma tentativa desesperada para provar que somos dignos de ser amados. O segredo aqui é renunciar a todos os pensamentos, a todas as crenças, a todas as idéias que nos levam a concluir que não podemos ser amados, instantaneamente nos tornarem capazes de ser amados! Quando somos dignos de ser amados, não é preciso fazer nada. Apenas ser. O caminho para esta percepção é o desapego. Desapegue-se de todas as condições que você se impôs. Não há nada que você tenha que fazer. Não há nada que você tenha que ser. Qualquer coisa que você ache que tenha que ser, fazer ou ter para merecer o amor é como um circulo de sujeira na banheira – deve ser removido.


Trecho retirado do livro: Enquanto o amor não vem – Iyanla Vazant

2 comentários:

  1. Gostei muito do texto, menos do titulo.
    VOCE TEM QUE.

    Obrigado pelo blog meninas, voces me esclarecem muito.

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  2. Viniii esse texto foi retirado de um livro, e o titulo q a autora deu foi esse, de verdade eu achei q ele não combinou com o texto... Esse livro está me ajuda muito a pensar sobre o AMOR.

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